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Ela o conheceu aos 17 anos, ao fundar o Teatro de Alumínio, na Praça das Bandeiras, em São Paulo. "Eu nem olhava direito pra ele, porque eu estava sentindo uma responsabilidade imensa de assumir aquele teatro sem nenhuma experiência, aos 17anos. E o Paulo fez um enorme sucesso".
Durante uma festa, aconteceu o pontapé inicial. "Comecei a olhar o Paulo diferente. Na festa pediram para eu declamar um poema e ele sugeriu um de nossos ensaios. Declamei, mas não o via. Fui procura-lo e disse: 'você pediu para dizer o poema e sumiu'. Paulo respondeu: 'Eu pedi para você dizer o poema pra mim e não pra essa gente toda'. Aí o sininho tocou. Começamos a dançar, terminou a música, ficamos de mão dadas e continuamos de mãos dadas o resto da vida".
Nicette se emociona ao lembrar os momentos finais do amado. "Os filhos sabiam e ele sabia que estava no fim, mas nunca demonstrou para mim. Foi um momento duro e difícil. A doutrina espírita me ajudou a enfrentar esse aparente afastamento. Porque jamais Paulo sairá do meu coração e jamais sairá da minha lembrança até o momento do nosso reencontro".
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A atriz pretende continuar na ativa. "Eu quero trabalhar. Só o trabalho permite que eu consiga superar toda essa dor. Não quero parar nunca. Enquanto puder, estarei no palco e na televisão. Estarei nos encontros com vocês, jovens, que me dão força e coragem para continuar".