Visivelmente incomodada com o comentário de Lacombe, Silvia rebateu: "Eu não estou acusando a polícia do Rio de Janeiro, estou acusando a política de segurança pública do estado, que permite a polícia a atirar na cabecinha, como disse o Governador. Quando existe uma política agressiva, de matar quem está na frente, acontece esse tipo de desgraça”, afirmou.
Logo depois, o apresentador interrompeu a jornalista. “A gente não sabe realmente se foi a polícia. A gente sabe que os traficantes se protegem. Como acontece na Palestina. Os palestinos se protegem colocando na linha de frente mulheres e crianças”, disse.
O bate-boca fica mais intenso quando Silvia pergunta ao colega se ele acha que foi isso o que realmente aconteceu. Então, ele afirma que prefere esperar a conclusão do caso e ainda defende a política do Governador Wilson Witzel. "Os índices de violência no Rio tem caído com a atuação mais eficaz da Polícia”, disse.
Além disso, Lacombe ainda fez um outro comentário, polêmico, sobre a ativista Greta Thunberg. A repórter Marina Machado ficou visivelmente chocada ao ouvir o colega falar do discurso da jovem na Cúpula das Nações Unidas para o Clima.
"Eu não compro essa menina, me desculpa. Acho que essa menina tem um discurso alarmista com frases de efeito. Eu acho que a gente tem que ter um debate pesado sobre o clima e de quanto o homem influencia na mudança climática", afirmou.
Depois disso, Jean Wyllys usou o Twitter para comentar o caso. O ex-deputado federal criticou o posicionamento do jornalista. "O abismo em que o Brasil se encontra - do qual a morte da garotinha Ágatha é a expressão mais dolorosa - em parte foi cavado pela mediocridade intelectual e pelos preconceitos de jornalistas como Luis Ernesto Lacombe . Ainda bem que há uma Sílvia Poppovic para contrapor!", declarou.