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“Quando voltei pro meu estado que é o que proporcionalmente mais prende no Brasil, tem a maior população carcerária, eu comecei a me questionar, militar dentro do meu ar condicionado é muito fácil e eu pensei nesse projeto com as detentas. Então resolvi levar essa ideia para a aprovação dele, são ecologicamente sustentáveis, duram 3 anos, são mais higiênicos porque o lixo da cela é precário, fica aberto, o sangue fica 24h ali até a limpeza do dia seguinte, e geraria economia pro estado, fora o conforto. Diante disso busquei parceria com a empresa Inciclo para todas as presas do sistema carcerário capixaba. Levarei todos os coletores pessoalmente em todos os presídios”, disse.
O uso não é obrigatório, cada presa passará individualmente por uma consulta com um médico que irá explicar os motivos do coletor menstrual individual ser a melhor opção para as mulheres, e as que mesmo assim optarem por não usar, continuarão tendo os absorventes.
O Governo do Estado faz um aporte de cerca de R$ 45 mil por ano com absorventes. Por meio da parceria, as mais de mil internas poderão acessar ao coletor menstrual, conhecer e utilizar o produto. O que, além de poder gerar uma economia ao cofre público, tem impacto significativo também com o meio ambiente: se todas as presas se adaptarem e quiserem usar o coletor a redução de gastos chegará até R$ 135 mil em 3 anos que é o prazo de durabilidade do mesmo.
Em nota o governo do estado se manifestou: "Só não podemos prometer que não iremos gastar mais esse valor, porque vai depender da aceitação e adaptação das internas", disse o órgão.