Bruna Marquezine é criticada por usar fantasia de enfermeira sexy no HalloweenReprodução Internet

Rio - Bruna Marquezine, de 26 anos, usou as redes sociais para falar sobre a sua polêmica escolha de fantasia para o Halloween. A atriz usou um modelito de enfermeira sexy e o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) repudiou a atitude em comunicado oficial. Bruna garantiu que tem total respeito pela categoria e que desconhecia a luta das profissionais para que a profissão não fosse erotizada por meio de fantasias. 
"A todas as profissionais de enfermagem friso aqui meu total respeito à categoria. Eu as vejo como heroínas. Jamais seria minha intenção causar qualquer desvalorização à classe na escolha de uma fantasia de Halloween. Essa luta também é legítima e eu pessoalmente batalho para que mulheres tenham liberdade e respeito em todos os ambientes e em todas suas escolhas profissionais e pessoais", iniciou a atriz. 
"Lamento não ter tido o conhecimento sobre esse tema antes. Como artista e consequentemente pessoa pública tenho total conhecimento sobre o meu alcance e poder de influência. Convido os órgãos competentes a uma reflexão profunda, e não pessoal, sobre como a indústria pornográfica, o machismo estrutural e a cultura do estupro são o verdadeiro cerne da sexualização e erotização das mulheres em qualquer uma das profissões", completou. 
Antes de fazer seu pronunciamento sobre o assunto, Bruna Marquezine chegou a questionar o pedido do órgão para que houvesse um retratamento. "Diante dos efeitos nefastos que esse tipo de atitude pode estimular, o Cofen espera que ela se retrate, para evitar uma ação judicial", disse o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). "Isso é uma ameaça?", respondeu a atriz, que em seguida fez seu pronunciamento.
Na visão do Coren-SP, fantasias como a que Bruna usou no Halloween "desvalorizam o profissionalismo da enfermagem". "É inadmissível que a fantasia de enfermeira, utilizada em carnavais, festas de Halloween e sátiras, continue sendo tolerada pela sociedade, sobretudo por formadores de opinião", disse o órgão em comunicado.