Ator revela o motivo de ter desistido de papéis no exteriorReprodução

Rio - Rodrigo Santoro aproveitou a divulgação do seu novo filme '7 Prisioneiros', que será lançado pela Netflix nesta quinta-feira (11), e revelou em entrevista ao jornalista Zeca Camargo detalhes do início de sua carreira internacional. 
"Era um modelo de produção, onde eu lia roteiros e eram muito estereotipados. Eu recusei algumas coisas porque eu achava que era um desserviço. Primeiro porque eu não achava interessante, porque eu não achava que tinha profundidade o suficiente. Imagina, eu estava vindo de 'Bicho de 7 Cabeças', 'Abril Despedaçado', 'Carandiru'. Foram minhas três primeiras experiências no cinema. E eu estava querendo expandir para mais profundidade, para mais pesquisa, para mais estudo. E me deparei com um personagem mais chapado. Era sempre um Juan, um Jamirez...", confessou.
O ator contou que seu novo filme não existiria sem o serviço de streaming e falou sobre o atual momento do audiovisual brasileiro. "Vivemos um momento onde a produção cultural no Brasil é, praticamente, inexistente. O cinema está sobrevivendo, por exemplo, graças ao streaming. O '7 Prisioneiros' é um exemplo disso. O filme vai estrear também no cinema. Ele vai estar no streaming, na plataforma e, também, no cinema. São duas formas, inclusive de se relacionar com a obra, duas formas de assisti-lo. É diferente você assistir um filme no cinema e assistir no streaming, mas o streaming também está dando acesso a muitas pessoas que talvez não fossem ao cinema", disse.