Paulo BettiDivulgação

Rio - O ator Paulo Betti causou polêmica nas redes sociais, neste domingo (28), com uma postagem em que comparava o jogador de futebol Weverton, do Palmeiras, com o goleiro Bruno, ex-Flamengo, condenado pelo assassinato de Eliza Samudio. Em seu Twitter, o artista criticou uma demonstração de fé do palmeirense ao comemorar a vitória na final da Libertadores, no último sábado.
"O discurso do goleiro do Palmeiras depois do jogo, aquela falação sobre Deus quando devia estar comemorando, aquela cena dele rezando antes de começar o jogo, me fez lembrar do goleiro Bruno, que rezava no Maraca e depois ia matar a moça e jogar pros cães. Explica muito o Brasil", escreveu Betti em publicação que já foi apagada.
Após a repercussão negativa do caso, o ator da Rede Globo se retratou e mostrou arrependimento pelo tweet: "Minha postagem foi infeliz, peço desculpas ao goleiro Weverton, e aproveito pra cumprimentar pelo merecido título", declarou ao portal "UOL". O atleta também se manifestou em entrevista ao site e garantiu não ter rancor do artista.
"O Paulo sabe que foi infeliz na declaração dele, principalmente por tentar me comparar com outras pessoas, isso não se faz. Mas faz parte, não tenho rancor e perdoo ele. Eu posso falar que ele não sabe o que ele diz, está totalmente equivocado. Isso jamais vai me calar naquilo que acredito. Então, tem que haver respeito", opinou Weverton.
Reação na web
Neste domingo, Paulo Betti chegou a ficar entre os nomes mais comentados nas redes sociais por comparar Weverton ao goleiro Bruno, após o jogador demonstrar sua fé em entrevista após a final da Libertadores. O ator foi detonado por internautas que acusaram o artista de intolerância religiosa por uma publicação no Twitter.
"O Paulo Betti quis lacrar e acabou sendo um babaca. Como que faz uma comparação dessas?", questionou uma usuária. "Que desnecessária a fala do Paulo Betti, o Weverton passa uma imagem tão boa, um ídolo pra tanta gente, tantas crianças", destacou outro perfil. "Se eu fosse o Weverton, metia logo um processo, intolerância religiosa é crime. Comparação tosca", disparou mais uma internauta.