Di Ferreroreprodução de vídeo
Di Ferrero abre o jogo sobre drogas e relata experiência com ayahuasca
Cantor falou sobre as situações durante uma entrevista ao podcast "Mais que oito minutos"
Rio - Di Ferrero, de 36 anos, revelou que já usou cocaína durante uma entrevista ao podcast "Mais que oito minutos", apresentado por Rafinha Bastos. O cantor, no entanto, deixou claro que a experiência não foi legal e que ele já perdeu vários amigos devido a droga.
"Certa vez, num festival de rock, com o Mineirão lotado, um cara chegou com um saco gigante de pó no camarim. Rolê muito pesado, eu moleque com 19, 20 (anos). Já tinha experimentado, mas não era o meu rolê. Perdi muitos amigos com isso, tinha uma nóia. Lembro da minha mãe. Pra mim, a vibe vai pra outro caminho. Eu acho que todo mundo tem que experimentar as coisas na vida, mas essa é a pior. Pra tomar cuidado mesmo. Eu conheço gente que consegue conviver com isso, mas a maioria dos meus amigos ou 'já foi' ou se perdeu... Pó é muito pesado, me dá deprê, quando eu já experimentei, cheirei lá atrás", comentou.
Durante o bate-papo com Rafinha, ele ainda relatou a experiência que teve com com ayahuasca, chá com potencial alucinógeno feito a partir da mistura de várias plantas. "É legalizado, mas deveria ser regulamentado", começou Di. "Foi uma loucura a primeira vez que eu fiz. Fiz em São Tomé das Letras (Minas Gerais). Fui três da manhã com a Isabeli (Fontana, sua esposa)...Eu fiz um bagulho que é um colírio, que você pinga no olho, contemplei a parada, mas não foi legal pra mim. A música era ruim, fiquei numa nóia e a Isabeli me pegava, fazia carinho e me pedia para ter calma. A segunda já foi melhor, foi da hora. Fiz na Costa Rica. Tinha uma pessoa conhecida comigo. Era numa fazenda de um casal de francesas, tinha um monte de europeu lá. O cara ensinava a vomitar, a parada era pra tirar uma crosta de coisas de dentro de você. Tomei a parada, irado. Tinham uns macaquinhos. O xamã pegou um violão começou a tocar, depois pegou um violino, gaita. Esse você ficava menos alucinado. É uma experiência muito doida", contou ele.