Lynda Carter foi a inesquecí­vel e bela Mulher Maravilha da série que durou de 1975 a 1979Reprodução

Rio - Conhecida por dar vida à Mulher-Maravilha nos filmes dos anos 1970, Lynda Carter se envolveu em uma polêmica nas redes sociais ao falar sobre a sexualidade da heroína. Na última quarta-feira, a atriz de 70 anos usou o Twitter para celebrar a chegada do mês de junho, em que é comemorado o Orgulho LGBTQIA+.
"Feliz Orgulho! Muito animada em celebrar com meus amigos e fãs LGBTQIA+", escreveu Lynda, na legenda de uma ilustração de Paulina Ganucheau, que trouxe a Mulher-Maravilha na capa especial de uma revista em quadrinhos da DC Comics em junho do ano passado.
Entre os comentários de fãs que curtiram a postagem, outros internautas atacaram a atriz com mensagens preconceituosas: "Lynda, você representa a Mulher-Maravilha, que simboliza tudo que é certo e bom! Ser gay não se encaixa nessa categoria", escreveu uma seguidora. "Explique como ser LGBT ajuda a Mulher-Maravilha a salvar o mundo, ou a vender filmes e quadrinhos", alfinetou outro usuário do Twitter.
Sem descer o nível, Lynda Carter foi direta ao dizer que a amazona é uma "heroína dos bissexuais", relembrando uma entrevista do escritor Grec Ruck, que criou a personagem. Em 2016, o autor das histórias em quadrinhos confirmou que Diana é bissexual, publicando uma nova HQ em que ela tem cenas de romance com outra mulher.
"Eu não escrevi a história de Mulher-Maravilha, mas se vocês querem brigar dizendo que ela não é um ícone queer, vocês não estão prestando atenção. Todo dia alguém me conta como ela os ajudou a lidar com a própria sexualidade. Isso me lembra quão especial é esse papel", finalizou Lynda, ao se defender das críticas.
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