Kelly KeyReprodução/Instagram

Rio - Kelly Key, de 40 anos, usou as redes sociais, nesta segunda-feira, para falar sobre sua decisão de abandonar a carreira artística após ver o documentário "Se Eu Fosse Luísa Sonza", da Netflix. No Instagram, a cantora fez uma reflexão sobre o mundo "tóxico" da fama e desabafou sobre ter que enfrentar ataques de ódio na internet.
"Estou chorando, rindo... mas principalmente me identificando com tudo! Um mix de emoções aqui", iniciou ela nos stories.
"Estou bem impactada com tudo o que estou vendo. Quando a gente passa isso, é muito forte. Estou em uma parte em que ela fala sobre as úlceras, eu também tive. É um estilo de vida que não acho compatível, biologicamente falando. Hoje, no privilégio dos meus quarenta anos, depois de bastante tempo, precisei passar por isso", ponderou ela.
Na sequência, a artista comparou o período do seu auge no âmbito musical com as gerações atuais, que estão no meio digital. "É gostoso, mas é confuso. É um sentimento confuso. A gente ama o que está vivendo, mas também é extremamente sufocante, é o que causa angústia. E hoje tem as redes sociais para potencializar esse sentimento. Imagino quão desafiador é tudo isso. Não sei se eu suportaria isso nos tempos de hoje", refletiu.

"Sinceramente acho que o que me causa mais... Às vezes, as pessoas me perguntam por que parei de cantar e por que não volto para a música. Acho que é por causa disso. Mesmo amando muito esse lugar do palco, porque é viciante e gostoso demais, inexplicável a sensação de estar ali em cima também, é sufocante a sensação de me imaginar voltando para aquele estilo de vida. É o que me causa o mix de emoções entre angústia e o êxtase total", finalizou a loira.