Jornalista Michelle Loreto fala sobre doença autoimune e faz alerta: Não espere muitoReprodução de vídeo / Instagram
"Você já ouviu falar? Ela provoca muita coceira, vermelhidão, deixa a pele ressecada, grossa. Imagina assim, que sua pele é um muro de tijolo e entre os tijolos tem o rejunte, a proteção para não deixar nada passar... Só que, quem tem a dermatite atópica, tem esse muro sem rejunte em vários lugares. Ou seja: tem uma pele mais exposta e com menos proteção", iniciou.
Em seguida, a apresentadora do "Bem Estar", da TV Globo, contou quando surgiu a doença. "Em mim apareceu quando eu tinha 3 anos, na infância, assim como acontece com 80% das pessoas que têm dermatite atópica. Meus pais demoraram para ter o diagnóstico certo. Eu voltei a manifestar a doença na adolescência, depois aos 25 anos. Aprendi a controlar bem, com cuidados, hidratando a minha pele, não usando perfumes, que era um dos gatilhos. Mas para a minha surpresa, a dermatite atópica voltou na gravidez em lugares que nunca havia aparecido antes", contou a mãe de Aurora, de 9 meses.
"Com isso tudo, sabe o que eu aprendi? Durante todos esses anos convivendo com a dermatite atópica? Que ela pode se manifestar de diferentes maneiras durante a vida, que é possível tratar e também controlar as crises. Então, não espere muito. Se você tem dermatite atópica, procure um dermatologista", disse a jornalista.
Na legenda da publicação, ela continuou o alerta. "O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que o Brasil tem mais de 212 milhões de habitantes. Imagine que 7% dos adultos desse contingente têm uma doença que é crônica, autoimune e não tem cura? Pois é, eu faço parte dessa, por assim dizer, multidão: sou paciente de dermatite atópica (DA). Fui diagnosticada bem pequena, aos 3 anos de idade", escreveu Michelle.
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