Bárbara Borges recorda época de paquitaReprodução / Instagram

Rio - Bárbara Borges, de 45 anos, se emocionou após assistir ao documentário "Pra Sempre Paquitas", do Globoplay, e desabafou no Instagram, nesta quinta-feira (19). Em um longo relato, a atriz recordou a época de paquita e lamentou que a New Generation e a Geração 2000 das ex-assistentes de palco estejam concentradas em apenas um episódio da série. Ela ainda opinou sobre o comportamento de Xuxa Meneghel na época. 
"Eu me liberto do medo. Eu fui muito fã das paquitas,  fui uma paquita e vi meninas sendo paquitas depois de mim. Eu vivi a realização do meu sonho de infância de ficar ao lado da Xuxa e fazer parte desse mundo encantado da minha fada madrinha aos 16 anos. Eu vivi as dores e as delícias da realidade desse sonho e sempre busquei transformar e curar", iniciou. 
"Hoje, 29 anos depois, foi lançado o documentário "Pra Sempre Paquitas" que está disponível pelo Globoplay. Ontem eu acabei de ver e preciso compartilhar com vocês o meu sentir… No final do 4º episódio eu tive uma crise de choro forte e sentida… Senti muito a dor das Paquitas, de todas as meninas que eu vi na TV e eram referência pra mim, que eram tudo o que eu queria ser…eu compreendi muito o que foi aquele momento…Senti muito por elas e senti muito também por mim e pelas meninas do meu grupo, minhas irmãzinhas da Nova Geração e as meninas da Geração 2000", continuou.
Bárbara expressou que a produção se baseou mais nas paquitas que trabalharam com Xuxa entre 1984 e início de 1995. "Ao mesmo tempo, veio a compreensão que o documentário explorou e se aprofundou muito nas questões difíceis e traumáticas daquela geração específica e ainda que tenhamos compartilhado as funções e responsabilidades de ser paquita, as dores e delícias da minha geração foram diferentes das outras gerações. Chegamos num momento em que Marlene fez seus ajustes para melhorar seu comportamento (não sofremos o mesmo que a geração anterior) e Xuxa seguiu na sua omissão, cegueira e egocentrismo. São muitas histórias dentro de uma mesma história", opinou.
Para ela, faltou a chance das paquitas da 'nova geração' esclareceram alguns fatos da época. "Por isso, um episódio apenas para mostrar as Paquitas Nova Geração e Paquitas Geração 2000 e ainda com o encontro no ônibus para a participação no 'Altas Horas' não dá para se aprofundar e explorar o que vivemos, o que fomos em termos de grupo naquela época, naquele contexto, e muito menos para as questões difíceis e traumáticas que também vivemos. Não tivemos o mesmo 'colocar os pingos nos is' com a pessoa chave desse sonho: a Xuxa. E já digo logo para quem quiser distorcer: não estou criticando, é apenas a minha constatação sobre o grupo que eu participei e pelas meninas da Geração 2000".
Por fim, Bárbara elogiou o documentário. "Gostei muito do documentário, me emocionei revendo a história desse fenômeno que foi ser paquita, do início ao fim. Agradeço muito o carinho e gentileza da Catu (Ana Paula Guimarães, diretora e ex-paquita) e de toda equipe comigo. Eu aplaudo todas. Todo meu amor é respeito por cada uma", afirmou ela, que citou ainda Andrezza Cruz, Gisele Delaia, Diane Dantas, Caren Lima, Vanessa Melo e Graziella Schmitt.
"Como integrante das Paquitas Nova Geração, eu digo que a amizade que construímos é muito valiosa para mim. Nós sabemos o que vivemos. Conquistamos nosso espaço con muita resiliência. Andrezza, Bárbara, Caren, Gisele, Graziella e Vanessa: grupo de meninas incríveis que fiz parte. Agradeço muito aos nossos fãs por todo amor que recebemos até hoje."
 
 
 
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