Rio - O livro "A Deusa em Chamas", conclusão da trilogia que começou com "A Guerra da Papoula", tem um desfecho desolador e implacável. Ao longo dos três livros da série, a autora R. F. Kuang se inspirou na história militar da China no século XX para construir uma fantasia sobre poder, loucura e as consequências devastadoras da guerra.
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Em "A Deusa em Chamas", a anti-heroína Rin encontra seu destino ao voltar para sua terra natal e enfrentar em sua mente a voz da vingativa Fênix. Quando saiu de Tikany para estudar em Sinegard, a academia militar mais prestigiada do então império, Rin não olhou para trás. No entanto, após salvar a nação de invasores estrangeiros, lutar em uma guerra civil atroz e ser traída por seus maiores aliados, ela percebe que todos os caminhos a levam de volta para o lugar em que cresceu, nas províncias do sul de Nikan.
Rin sabe que é nesse lugar pobre, esquecido pelos governantes e devastado por guerras que reside o verdadeiro poder: nas milhões de pessoas comuns sedentas por vingança e que a veneram como se fosse uma deusa da salvação. À frente da frágil Coalizão do Sul, Rin comanda um exército de famintos e miseráveis que não medirá esforços para aniquilar a República do Dragão, os colonizadores hesperianos e qualquer um que ameace as artes xamânicas e seus praticantes.
Conforme seu poder e sua influência crescem, Rin será forte o suficiente para resistir aos sussurros cada vez mais insistentes da Fênix, ordenando que ela queime o mundo e tudo que há nele?
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