Dia da Mulher: desafios rumo à igualdade Reprodução

Olá, meninas!
Hoje, o Dia Internacional da Mulher, oficializado pela ONU em 1975, carrega um simbolismo que vai além das celebrações. A data reflete a luta histórica das mulheres por igualdade de gênero e equidade em todos os setores da sociedade. Apesar de avanços nas últimas décadas, a caminhada ainda é repleta de barreiras. 
Violência
O Carnaval, por exemplo, é tempo de festa e celebração, mas a segurança das mulheres ainda é um desafio. Para enfrentar essa realidade, muitos órgãos lançam campanhas de conscientização e mesmo assim esse é um problema frequente. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva em 2024, aponta que 50% das brasileiras já sofreram assédio durante o Carnaval, e 73% temem passar por essa situação pela primeira vez ou novamente. Entre as mulheres negras, essa preocupação é ainda maior, alcançando 75%. A violência contra as mulheres tem várias dimensões e precisa ser acompanhada por ações efetivas e políticas públicas para proteção às vítimas. Uma das conquistas mais destacadas nesse tema, além da Lei Maria da Penha, é a Lei do Feminicídio, de 2015, que completa 10 anos amanhã (9/3).
Desigualdade no mercado de trabalho
No Brasil, as mulheres ocupam 39,1% dos cargos de liderança, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base em dados de 2023. Embora seja um aumento em relação aos 35,7% registrados em 2013, o ritmo de crescimento segue lento. Além disso, mesmo com mais anos de escolaridade do que os homens – 12 anos, em média, contra 10,7 –, elas ainda encontram dificuldades para alcançar as mesmas posições e remunerações. Em muitos casos, as mulheres são mais qualificadas e ocupam cargos inferiores.
Saúde sexual
A saúde sexual e reprodutiva é um direito humano, mas para as mulheres nem sempre é possível ter acesso aos métodos contraceptivos. Segundo pesquisa realizada pela ONU, em 2024, 25% das mulheres alegaram não poder se negar a ter relações sexuais e quase 1 em cada 10 não consegue fazer suas próprias escolhas de contraceptivos. Além disso, muitas vezes, a falta de acesso a serviços de saúde de qualidade contribui para altas taxas de mortalidade materna, especialmente em comunidades em situação de vulnerabilidade. Por isso, iniciativas que promovem a saúde reprodutiva e o planejamento familiar são essenciais para empoderar as mulheres e garantir seus direitos.
Neste Dia da Mulher, mais do que debater os problemas e reconhecer conquistas, é essencial fortalecer iniciativas que promovam a equidade de gênero, a proteção e o respeito às mulheres. Nós somos energia, garra, beleza e resistência!