Prefeitura de Niterói custeará translado de Juliana para o BrasilReprodução/redes sociais

Ainda é difícil acreditar. A notícia da morte de Juliana Marins deixou um vazio impossível de preencher. Como pode alguém tão cheia de vida, tão cheia de luz, partir assim, de forma tão repentina, tão cruel?

Uma vida interrompida de forma brutal, um resgate que não chegou a tempo, uma esperança que se apagou diante da impotência.

É difícil colocar em palavras o que se sente diante de uma tragédia assim. Não é só tristeza, é indignação, é angústia, é o grito preso na garganta de quem acompanhou, mesmo de longe, a notícia de uma mulher em perigo, aguardando por socorro, e que, mesmo cercada de olhares e orações, não teve a chance de voltar.
Queria também destacar aqui todo o carinho e gratidão pelo voluntário Agam Rinjani, que liderou uma equipe para resgatar o corpo de Juliana. Apesar da revolta de muitos com a demora, não podemos culpar essa equipe de voluntários, que se propôs a ajudar, sem vínculo algum com governo e autoridades, a resgatar Juliana. Agam Rinjani e sua equipe merecem aplausos pelo lindo trabalho que realizaram.

Natural de Niterói, Juliana tinha 26 anos. Apesar de muito nova, ela nos ensinou que viver vale muito a pena, e que o mundo é o quintal de nossa casa. Desejo muita força a família neste momento de profunda dor.