O governo coloca a obtenção de empréstimo (que somam R$ 6,4 bilhões) imediato como a única 'salvação' para que o estado consiga regularizar a folha de pagamento. No entanto, para isso, precisa de um aval do STF antes que a Câmara e a Alerj autorizem. Ou seja, não é fácil. Christino Áureo disse ainda que uma eventual autorização do Supremo terá que vir com posterior contrapartida do estado.
"Antecipar os efeitos do acordo não significa dar um cheque em branco para o Estado do Rio. Temos destinação carimbada desses recursos", declarou Áureo, citando que a primeira operação financeira será feita por meio da venda da Cedae (as ações da empresa serão a garantia dada pelo governo aos bancos). No entanto, a privatização da companhia tem que passar pelo crivo do Legislativo estadual, e parece não se ruma medida de agrado de muitos parlamentares, pois a Cedae é superavitária e não dá prejuízos ao Tesouro Estadual.
Segundo Áureo, o empréstimo obtido com a garantia das ações da cedae seria da ordem de R$ 3,5 bilhões, segundo Áureo. Outros R$ 3 bilhões seriam oriundos de operação com a antecipação de receita de royalties. Questionado sobre a possibilidade do STF não dar o aval para o emrpéstimo, o secretário afirmou que o estado está investindo apenas nessa alternativa.