Pesquisa indica que 59% dos idosos já deixaram de comprar remédios por falta de dinheiro
Nesta segunda-feira, o governo federal autorizou um reajuste de até 4,88% nos preços de medicamentos para 2021
Enquanto uma pesquisa aponta que 59% dos idosos entrevistados já deixaram de comprar remédios por falta de dinheiro, o governo federal autorizou, nesta segunda-feira, um reajuste de até 4,88% nos preços de medicamentos para 2021. O levantamento ainda indica que os consumidores não possuem o costume de analisar os valores, já que a maioria disse não ter pesquisado os preços em outras farmácias: 73%. Os dados foram divulgados pela Febrafar (Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias).
Ainda como impacto dos preços, o estudo observa que medicamentos genéricos, por serem geralmente mais baratos, foram os produtos mais adquiridos pelos compradores, com 66%, seguido por medicamentos de marcas (42%) e não medicamentos (27%), lembrando que os consumidores podem adquirir mais um tipo de produto por ida à farmácia.
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Participaram da pesquisa, realizada por meio do Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa (IFEPEC), o Estudo do Mercado Sênior nas Farmácias, 2.200 consumidores com 50 anos ou mais e 300 cuidadores de idosos em todo o país. Também se observa que há uma relutância desse público em utilizar serviços farmacêuticos, sendo que apenas 17% dos entrevistados afirmaram ter utilizado algum serviço do tipo nos últimos 90 dias.
Segundo a Febrafar, um ponto muito relevante desse público é que a maioria (67%) costuma pagar os fármacos que compram, prioritariamente. Já 29% retiram no SUS, posto de saúde ou Farmácia Popular e só para 4% os remédios são pagos por parentes.
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Mesmo com a necessidade de isolamento social, 91% desses consumidores afirmaram que realizam compras de forma presencial. Já compras por WhatsApp ou APPs são utilizadas por 16% dos participantes, 14% usam telefones e apenas 4% sites.
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