Questionados sobre as expectativas em relação à economia do estado do Rio de Janeiro no próximo trimestre, 27,5% estão muito pessimistas, em março eram 29%. Os pessimistas representavam 30,8% e agora são 29,4%. O percentual dos que acreditam que não haverá alteração mostrou aumento, indo de 18,6% para 21,6% e apenas 21,6% estão confiantes ou muito confiantes.
Renda familiar
O percentual de consumidores que acreditam em algum tipo de redução da renda familiar diminuiu de 60,8% para 50,2% dos entrevistados, mesmo diante de uma queda de 10,6 pontos, o percentual continua elevado. O indicador dos que creem que a situação econômica de suas famílias continuará como está subiu de 25,7% para 34,6%, representando uma diferença de 8,9 pontos percentuais. Apenas 15,1% dos fluminenses acreditam que a renda aumentará de alguma forma.
Endividamento
O total de fluminenses que se disseram endividados ou muito endividados caiu de 58,8% em março, para 52,1% em abril. Os que se dizem pouco endividados aumentou de 17% para 21,8%. Já o percentual de consumidores não endividados aumentou de 24,2% para 26,1%.
Inadimplência
A porcentagem de consumidores inadimplentes ou com muitas restrições apresentou leve redução nesse estudo: de 41,2% para 37,4%. O índice de fluminenses pouco inadimplentes aumentou de 15% para 20,4%. Já o número de cidadãos sem restrições praticamente se manteve: de 43,8% para 42,2%. Entre os que se declararam inadimplentes, o cartão de crédito segue na liderança (61,1%), seguido pelas contas de luz, gás, água, internet e telefone (45,1%) e pelo IPVA (27,9%).
Bens duráveis
Perguntados sobre os gastos com bens duráveis, 34,4% dos consumidores pretendem aumentar esse tipo de consumo, queda de 7,5 pontos percentuais em relação ao mês anterior, seguidos por 34,4% que esperam gastar menos, em março eram 34,7%. Já 31,2% pretendem manter esses gastos, na sondagem anterior foram 23,4%.
Realizada entre 15 e 18 de abril, a sondagem contou com a participação de 436 consumidores do estado do Rio de Janeiro e teve como objetivo entender quais as expectativas dos fluminenses com relação a retomada da economia do estado do Rio e brasileira, além da percepção sobre o desemprego e renda familiar, entre outros indicadores.
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