"Precisamos vacinar rapidamente a população para haver um retorno rápido ao trabalho", repetiu o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia.
"Precisamos vacinar rapidamente a população para haver um retorno rápido ao trabalho", repetiu o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia.Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO
O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, apontou nesta terça-feira (18) que a evolução da pandemia, a questão hidrológica e o quadro fiscal são os principais riscos para a retomada da economia brasileira. Segundo ele, a pandemia deixou choques negativos de longo prazo, com destaque para a educação de jovens e a saúde das famílias.
"Os choques de capital humano decorrentes da pandemia terão que ser endereçados, assim como o endividamento das famílias, empresas e do governo", acrescentou Sachsida.
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Ele enfatizou que a melhor política econômica hoje é a vacinação em massa. "Precisamos vacinar rapidamente a população para haver um retorno rápido ao trabalho", repetiu.
O secretário destacou ainda que a economia brasileira está quase retornando ao patamar pré-crise e reafirmou a necessidade de insistir na agenda de reformas e consolidação fiscal.
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"Infelizmente, a recuperação de uma crise não ocorre naturalmente, é um desafio de política econômica. Temos que evitar que um choque transitório tenha efeitos permanentes na economia. Por isso precisamos insistir na agenda de consolidação fiscal. Essa é a nossa garantia de que um choque transitório será apenas transitório", reforçou Sachsida.
O Ministério da Economia revisou nesta terça-feira sua projeção para a recuperação da economia em 2021, de alta de 3,20% para 3,50%. Para 2022, a pasta manteve a estimativa de crescimento de 2,50% no Produto Interno Bruto (PIB).