"A reforma tributária ampla é ideal, mas não às custas da União. Os Estados queriam tirar meio trilhão de reais da União", afirmou Guedes sobre a Reforma Tributária.
"A reforma tributária ampla é ideal, mas não às custas da União. Os Estados queriam tirar meio trilhão de reais da União", afirmou Guedes sobre a Reforma Tributária.Washington Costa / Me
Por iG
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o auxílio emergencial poderá ser renovado a depender da situação da pandemia. No caso de chegar no fim da última parcela prevista para 2021, em julho, e a situação de calamidade ainda não estiver controlada, será prevista uma nova rodada.
"O auxílio emergencial é uma arma que nós temos e que pode sim ser renovado", afirmou Guedes durante o evento "Diálogo da Indústria", promovido virtualmente por entidades do setor industrial. Durante a transmissão, hackers invadiram a chamada e transmitiram pornografia.
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Retomada econômica
O ministro disse acreditar que a retomada econômica está atrelada ao ritmo de vacinação. "A pergunta é a pandemia e o ritmo de vacinação. Se nós estivermos vencendo o combate, a vacinação em massa, até o final de julho a gente tiver vacinado 60%-70% da população, inclusive já com 100% da população idosa vacinada, se nós atingirmos o controle da doença pela pandemia", disse Guedes.
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O ministro segue justificando um possível "crescimento em V" após a aprovação das reformas, mas demonstrou preocupação com a texto que pode ser aprovado pelo Congresso. Segundo ele, alguns estados pretendem "quebrar" a União, fazendo-a arcar com a maior parte dos gastos.

"A reforma tributária ampla é ideal, mas não às custas da União. Os Estados queriam tirar meio trilhão de reais da União. Eu resisti a entrar em uma reforma tributária suicida, que quebraria a União. O governo não se deixará assaltar, falamos isso aos governos estaduais", disse o ministro.