Vacinação é fundamental para recuperação dos serviços presenciais, diz IBGEReprodução Internet

Por ESTADÃO CONTEÚDO
Rio - O setor de serviços depende do avanço da imunização da população brasileira contra a covid-19 para conseguir engatar uma recuperação mais consistente, defendeu Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na passagem de março para abril, o volume de serviços prestados no País cresceu 0,7%, após ter recuado 3,1% no mês anterior. O resultado confirma um comportamento ainda moderado do setor de serviços, avaliou Lobo.
"A vacinação em massa é fundamental para uma recuperação mais folgada para os serviços de caráter presencial", defendeu o pesquisador do IBGE. "Boa parte dos serviços presenciais ainda sentem os efeitos da pandemia e demoram mais a recuperar o patamar pré-crise", completou.
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O pesquisador do IBGE aponta que o mês de março foi mais impactado que abril pelos decretos com medidas restritivas para conter a disseminação do novo coronavírus.
"Os efeitos restritivos foram bem maiores e março do que em abril", disse Lobo. "Os serviços cresceram. Isso obviamente significa que a parte não afetada pela prestação presencial acabou trazendo o setor de serviços para o terreno positivo como um todo, mas mesmo a parte presencial, com restrições maiores em março do que em abril, como os restaurantes, acabaram dando uma contribuição positiva", contou.
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Na passagem de março para abril, houve expansão em informação e comunicação (2,5%), acumulando um ganho de 4,7% nos últimos três meses, e em serviços prestados às famílias (9,3%), que recupera apenas uma pequena parte da queda de 28,0% registrada em março.
Na direção oposta, houve perdas nos serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,6%), a segunda taxa negativa seguida, e nos outros serviços (-0,9%), que elimina parte do ganho acumulado de 6,2% entre fevereiro e março.
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O setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio ficou estável (0,0%) em abril, após ter recuado 3,1% em março.