Cerca de 76,7% dos empresários fluminenses esperam alguma melhora em seus negócios no próximo trimestre
Segundo a Fecomércio RJ, 20,5% dos entrevistados constatou que a situação dos seus negócios melhorou ou melhorou muito nos últimos três meses
Para 57,1% dos empresários, houve piora ou muita piora, no mês anterior eram 71,1% - uma redução de 14 pontos percentuai - Rovena Rosa/Agência Brasil
Para 57,1% dos empresários, houve piora ou muita piora, no mês anterior eram 71,1% - uma redução de 14 pontos percentuaiRovena Rosa/Agência Brasil
Por O Dia
Rio - O avanço da imunização da população fluminense começa a surtir efeito nos negócios e na economia do estado. É o que constata a pesquisa da Fecomércio RJ com empresários do comércio de bens, serviços e turismo do estado do Rio de Janeiro. A sondagem foi realizada entre os dias 1º e 7 de junho e contou com a participação de 361 pessoas.
O levantamento aponta que para 20,5% dos entrevistados a situação de seus negócios melhorou ou melhorou muito nos últimos três meses, percentual bem maior do que o apurado em maio (11,7%) e abril (5,2%). Para 57,1% dos empresários, houve piora ou muita piora, no mês anterior eram 71,1% - uma redução de 14 pontos percentuais, em abril eram 83,3%. Outros 22,4% acreditam que a situação do seu empreendimento permaneceu igual, em maio foram 17,2%.
Em relação às expectativas dos empresários para os próximos três meses, em junho, 76,7% afirmam que esperam que a situação de seus negócios melhore ou melhore muito – este índice em maio era de 72,8%. Neste novo levantamento, 14,4% dos entrevistados afirmam que a situação deve continuar igual. Outros 8,9% creem numa piora ou piora acentuada na situação de suas empresas, no mês passado eram 11,5% e abril 17,2%.
Demanda por bens e serviços
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O número de empresários que afirmam que diminuiu ou diminuiu muito a demanda pelos serviços e bens de suas empresas reduziu de 73,8%, em maio, para 60,9%, em junho. Somente 19,7% dos entrevistados acreditam que a demanda se manteve igual. Em março, esse percentual era de 15,5%. Para 19,4%, houve um aumento ou grande aumento, no mês anterior eram 10,7%.
Sobre as expectativas para as demandas no próximo trimestre, 57,3% dos empresários esperam que haja algum tipo de aumento, anteriormente esse percentual era de 42,9%. Por outro lado, 28% que acreditam numa estabilização, contra 37,2% em maio. Para 14,7%, haverá diminuição ou diminuição acentuada na busca por produtos e serviços de suas empresas, na pesquisa anterior eram 20%.
Empregos
Em relação ao quadro de colaboradores nos últimos três meses, 26% afirmam que o quadro diminuiu bastante, frente aos 32,9% do mês de maio. Outros 23,3% dos entrevistados informaram que diminuíram de alguma forma o quadro de funcionários, no levantamento anterior eram 24,9%. Para 44,6% o número de empregados foi estabilizado, frente aos 38,2% em maio. Apenas 6,1% disseram que houve algum tipo de aumento das contratações, contra os 4% apurados no mês anterior.
No estudo deste mês, 54,3% afirmam que esperem esperam manter o número de colaboradores pelos próximos três meses. O percentual de empresários que devem demitir diminuiu de 26,7% para 21,3%. Outros 24,4% de empresários devem aumentar seu quadro de funcionários nos próximos meses. Em maio eram 16,7%, aumento de 7,7 pontos percentuais.
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Preço dos fornecedores
De acordo com os comerciantes, os preços dos fornecedores subiram bastante em relação ao mês anterior: 87,3% perceberam alguma elevação desses custos – em maio eram 88,5%, seguidos por 9,4% que acham que houve estabilização (maio/6,2%) e, para apenas 3,3%, o preço foi reduzido (maio/5,2%). Em relação ao abastecimento dos estoques no último trimestre, 57,3% afirmam que ficou abaixo do planejado, a ponto de fazerem novos pedidos (maio/60,5%). Para 33,4%, a quantidade se manteve em relação ao esperado (maio/31%). E apenas 9,3% ficaram com estoque acima do planejado (maio/8,5%).
Inadimplência
O índice de inadimplentes ou muito inadimplentes entre as empresas apresentou leve queda de 43,4% para 42,1% em junho. Já o percentual das empresas que ficaram pouco inadimplentes diminuiu de 20,9% para 19,9%. O número de empresários que não ficaram com restrições subiu de 35,7% para 38%. Entre os que ficaram inadimplentes, os gastos são associados a fornecedor (37,8%), aluguel (38,8%), bancos comerciais (34,6%), tributos federais (31,4%), telefone/celular e fixo (29,8) e luz (28,7%).
Limitadores de crescimento do negócio
Questionados sobre os principais fatores que atualmente limitam o seu negócio, 52,7% dos empresários afirmaram ser a demanda insuficiente, contra 45,1% em maio. Outros 45,3% apontaram restrições financeiras, no mês anterior eram 52,7%. Para 10,7% a falta de espaço e/ou equipamentos é o maior impeditivo, contra 7,8% na última sondagem. A falta de mão de obra é a pontado por 9,7%, no mês passado eram 3,8%.
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