Superstição das calcinhas já é marca registrada no Revéillon das brasileirasReprodução de internet

Rio - Já é uma tradição das brasileiras: calcinhas e sutiãs de cores variadas, para o ano inteiro – e escolhida com cuidado especial para a noite de Réveillon. O mês de dezembro tem uma boa aquecida no mercado de lingeries não só por conta de presentes, mas pela tradição das cores: rosa para amor, vermelho para paixão; branco para paz, amarelo para prosperidade, azul para harmonia e tranquilidade, lilás e roxo para espiritualidade, verde para saúde, e laranja para a criatividade.
No Estado do Rio está o maior polo de moda íntima do país, segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit). Fica em Friburgo, na Região Serrana. Além da força tradicional que o setor possui, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Relações Internacionais, incluiu o município no programa Arranjos Produtivos Locais (APL), conglomerado de empresas que apresentam a mesma especialização produtiva em um mesmo território.
O polo de Friburgo produz 114 milhões de peças por ano. Sozinho, ele responde por 25% da produção nacional. O reconhecimento da produção fluminense tem atravessado fronteiras. Segundo dados do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Nova Friburgo (Sindvest), compradores de outros estados têm procurado os produtos do Polo de Friburgo.
Inovação

Além das lingeries de uma cor só, com variadas texturas, uma tendência é a procura por peças estampadas – pela beleza e também, para as mais supersticiosas, poder atrair mais de um desejo com uma peça só. Animal print e floral estão entre as opções. Mas, seja qual for o gosto ou desejo da consumidora, é preciso estar atento para a qualidade e conforto das peças.
Quem dá a dica é Laura Zani, diretor de estilo da Duzani, que tem como garota-propaganda a atriz Carol Castro. “A homologação da Lycra é o que garante que ela irá durar e ter por mais tempo a aparência de nova e se manter confortável”, explicou Laura.