Geral - Movimentaçao no SAARA para o dia das crianças, na manha de hoje.Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia

As vendas do varejo devem recuar a partir de março e se estender até o mês de maio, de acordo projeção do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR).
O varejo restrito deve apresentar queda de 0,32% nas vendas do mês e o varejo Ampliado deve registrar redução ainda maior, alcançando 1,56% em relação a fevereiro. As projeções de vendas do IBEVAR calculam curva de queda e alta para os meses de abril e maio. O varejo restrito integra os segmentos de combustíveis, lubrificantes, supermercados, alimentos, bebidas, vestuário, calçados, tecidos, móveis, eletrodomésticos, artigos farmacêuticos, materiais para escritório, papelaria, jornal e outros itens de uso pessoal e doméstico e o Varejo Ampliado considera também veículos, motos, peças e materiais de construção.
“As variações positivas ou negativas refletem a tendência em torno da média da série de tempo. Entretanto, a previsão mostra uma redução do ritmo de vendas para o período março-maio e esse movimento se explica pela contração da renda real disponível das famílias. No caso do varejo ampliado, a redução é maior principalmente pela subida dos preços dos combustíveis “, diz Claudio Felisoni de Angelo, presidente do IBEVAR.
As projeções para varejo restrito mostram ainda que as vendas devem crescer em abril, com alta de 0,13% em relação a março, voltando a cair em maio para 0,22% em relação a abril. As estimativas apontam queda de 0,42% em março em relação ao mesmo período em 2021 e alta de 1,16% no acumulado dos últimos 12 meses. Em abril, a variação mensal registra baixa de 4,19% e segue curva de recuo para 0,95% no acumulado. Para maio, as estimativas registram queda de 4,97% na variação mensal e redução de 2,5% no acumulado.
O varejo ampliado segue a curva de baixa de 1,53% em abril, reagindo em maio com alta de 0,28% em comparação ao mês anterior. As estimativas do IBEVAR para o varejo ampliado indicam também aumento de 0,32% em março em relação ao mesmo período em 2021 e nova alta de 3,99% no acumulado dos últimos 12 meses. Em abril, a variação mensal registra baixa de 4,74% em relação ao mesmo período do ano passado, porém aumento de 1,03% no acumulado, enquanto maio registra as projeções mais baixas: redução de 7,4% em relação 2021 e nova baixa de 1,44% no acumulado dos últimos 12 meses.
O IBEVAR destaca projeções específicas dos setores que compõem o varejo restrito. Tecidos, vestuário e calçados são os segmentos que devem registrar a maior alta em março, com 10,43% em relação a fevereiro, mas também apresentam a maior queda em abril, com 15,99% em comparação ao mês anterior. Combustíveis, lubrificantes e equipamentos de escritório mantêm-se estáveis em março, abril e maio neste mês em relação ao mês anterior.
As estimativas são calculadas com base nos dados de série temporal coletados da Pesquisa Mensal de Comércio/IBGE.