Segundo ministro, agricultores de pequeno e médio porte terão respaldo do governoReprodução
Segundo ele, o País terá que produzir mais. "Temos a responsabilidade de alimentar o mundo", acrescentou.
De acordo com Montes, se o plano permanecer com o montante de recursos destinado à safra passada, pode chegar a R$ 330 bilhões em crédito e R$ 22 bilhões a R$ 23 bilhões de recursos do Tesouro Nacional para equalização de juros em 2022/2023.
"Para o grande produtor, estamos fazendo instrumentos de financiamento privados importantes, que dá a ele condições de buscar mais alternativas. Já o pequeno e o médio têm o respaldo do nosso governo", afirmou ele, sobre o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).
Outro foco do Plano Safra 2022/2023, segundo o ministro, é ser "verde e azul", com crédito para adoção de práticas sustentáveis na produção rural e apoio ao desenvolvimento da cadeira produtiva da aquicultura e pesca no país. Para o seguro rural, a meta é alcançar orçamento de R$ 2 bilhões em 2023.
Em nota, Montes defende que os recursos destinados ao seguro rural sejam considerados obrigatórios. "Como atualmente, é discricionário, ele (orçamento) é sujeito a contingenciamentos. A gente teria que ter um plano de ação para que possa saber com o que contamos e estimular o produtor a entrar no seguro."
Atualmente, os recursos destinados ao seguro rural dependem de aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) no Ministério da Economia e no Congresso Nacional.
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