Presidente da FenabraveReprodução
Caso o cenário mais otimista se confirme, as vendas voltarão a passar de 2 milhões de carros de passeio e utilitários leves. Para isso, considerando as 1,4 milhão de unidades emplacadas de janeiro a setembro, elas teriam que somar 665 mil unidades no último trimestre, ou 222 mil carros por mês.
Será necessário melhorar bastante o ritmo, já que, mesmo incluindo caminhões e ônibus na conta, o Brasil só vendeu mais de 200 mil veículos neste ano em agosto.
Durante apresentação dos resultados de setembro à imprensa, Andreta Junior minimizou os efeitos na demanda causados pelo custo mais alto dos financiamentos e maior seletividade dos bancos nas concessões de crédito ao consumo.
"É óbvio que, se a Selic estivesse a 2% em vez de 13,75%, a gente estaria arrebentando de vender carro. Espero que aconteça no ano que vem. Mas não está afetando ainda o mercado", disse o presidente da Fenabrave.
Segundo Andreta Junior, a oferta de veículos, afetada no último ano e meio pela falta de peças nas linhas de montagem, está se normalizando, de forma que é possível prever uma regularização completa em 2023.
A perspectiva da associação é de aquecimento das vendas de caminhões até março, com o movimento de antecipação de compras dos transportadores antes da chegada, imposta pela legislação ambiental, de caminhões menos poluentes, que possuem tecnologia mais cara do que a atual.
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