Consumidores temem menos a possibilidade de perder o emprego Divulgação

Sondagem do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) feita com 298 consumidores do estado, entre os dias 15 e 23 de fevereiro, mostra que o número de pessoas que não tiveram medo de perder o emprego nos últimos três meses aumentou em relação a janeiro. Em fevereiro, esse percentual foi de 40,3% ante 39,9% do mês anterior. Já os que tiveram muito medo ficou estável (40,6%). A pesquisa revela que 19,1% tiveram pouco medo, contra 19,6% de janeiro.
Quanto à confiança no emprego nos próximos três meses, 37,2% disseram estar com muito medo de ficar desempregado. O índice na pesquisa de janeiro era de 37,3%. Em relação aos que não estão com medo de perder o emprego, os percentuais apresentaram queda: 40,3% em fevereiro e 41,3% em janeiro.
Inadimplência e endividamento
O número de consumidores inadimplentes ou muito inadimplentes nos últimos três meses ficou em 35,2%. Ficaram pouco inadimplentes 15,8%. 49,0% não ficaram inadimplentes.
Entre os que ficaram inadimplentes, o cartão de crédito continua sendo o maior motivo, com 67,8%, seguido de luz, gás, telefone, água e internet (35,6%), crédito pessoal (33,6%), cheque especial (28,1%) e IPVA (24,7%). 70,5% responderam que tiveram mais de uma inadimplência.
O número de consumidores endividados ou muito endividados nos últimos três meses, de acordo com a nova pesquisa, ficou em 47,6%. Os pouco endividados são 22,8%. 29,5% não ficaram endividados.
Renda familiar
A quantidade de consumidores fluminenses que afirmaram ter sofrido diminuição na renda familiar nos últimos três meses ficou em 49,6% no novo levantamento. O percentual de consumidores que notificaram evolução da renda familiar foi de 9,7%. 40,6% disseram que a renda familiar continuou como está.
Para os próximos três meses, 34,2% acham que a renda familiar vai reduzir ou reduzir muito. Já os que acham que a renda familiar vai aumentar ou aumentar muito foi de 24,8%.
Consumo de bens duráveis
Nos últimos três meses, 45,4% disseram que os gastos foram menores com bens duráveis. 27,1% gastaram mais e 27,5% tiveram gastos iguais.
Perguntados sobre os gastos com bens duráveis nos próximos três meses, 34,2% afirmaram que irão mantê-los, enquanto 36,3% diminuirão e 29,6% aumentarão.