Presidente do Banco Central, Roberto Campos NetoPaulo Pinto/Agência Brasil
Nos riscos para o futuro, Campos Neto voltou a mencionar a mão de obra mais apertada e o último dado de desemprego no País, apesar de apontar que, em alguns lugares, estudos têm mostrando que a mão de obra apertada não tem influenciado no preço de serviços. "Tem um estudo interessante nos EUA sobre isso", comentou o presidente do BC, participante de evento da Monte Bravo Corretora, em São Paulo.
Na parte de alimentos, o banqueiro central observou que o mercado tem revisado um pouco para cima o segmento de alimentos na inflação, citando os efeitos da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
"E um tema que aparece mais recentemente foi alimentos, não só por Rio Grande do Sul, mas principalmente, que é qual é o efeito e o que pode acontecer, em termos de solo prejudicado. E temos visto com vocês de mercado que vocês tem revisado um pouco a parte de alimentos dentro da inflação para 2024. Em serviços, na divisão de núcleos, nos serviços intensivos em trabalho deu uma melhorada na ponta", afirmou.
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