Índice de Expectativas Empresariais avançou 0,6 pontoFreepik
"O avanço gradual da confiança empresarial em 2024 reflete um ambiente de crescimento mais robusto dos segmentos cíclicos da economia em comparação ao ano passado, com destaque para a Indústria de Transformação, que tem apresentado sinais claros de aquecimento, como baixos níveis de estoques e elevado nível de utilização da capacidade instalada", avaliou Aloisio Campelo Júnior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre as expectativas, a percepção sobre a demanda nos três meses seguintes encolheu 0,2 ponto, para 95,3 pontos, e o item que mede a tendência dos negócios para os seis meses seguintes diminuiu 0,1 ponto, para 98,9 pontos.
Quanto ao momento presente, houve alta de 0,4 ponto na percepção sobre a demanda atual, para 98,9 pontos, e elevação de 1,0 ponto na avaliação sobre a situação atual dos negócios, para 98,6 pontos.
Na passagem de julho para agosto, a confiança dos serviços cresceu 0,4 ponto, para 94,6 pontos; a do comércio recuou 1,8 ponto, para 89,1 pontos; a da indústria ficou estável em 101,7 pontos; e a da construção aumentou 0,2 ponto, para 97,5 pontos.
Em agosto, a confiança avançou em 47% dos 49 segmentos integrantes do ICE. "Houve diminuição da difusão de alta em todos os setores, em especial no Comércio, onde todos os segmentos observaram queda no mês", acrescentou a FGV.
A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 3.707 empresas dos quatro setores entre os dias 1º e 26 de agosto.
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