Novos contratados também devem se beneficiar com mudanças salariais de quem já estava na empresaJosé Cruz/Agência Brasil
O estudo detectou ainda que 22,8% das organizações irão aumentar a remuneração dos seus atuais colaboradores de 5% a 6%, ficando à frente das que devem subir os salários de 3 a 4% (21,4%), em outros valores (18,2%), 1 a 2% (15,1%), 9 a 10% (10,3%), 7 a 8% (6,4%) e 10% a 15% (5,9%).
"A retomada gradual da economia brasileira em 2024 tem incentivado as empresas a adotar uma postura mais proativa em relação a ajustes salariais. O pacote de remuneração continua sendo uma peça-chave para atrair e reter talentos. Empresas que combinem propostas salariais atraentes com um ambiente de trabalho positivo terão uma vantagem clara na captação de profissionais estratégicos.", comenta Stephano Dedini, diretor da Michael Page.
Para elaborar a pesquisa, a Michael Page consultou, neste ano, cerca de 6,8 mil profissionais e empresas de todo o Brasil para entender quais são suas reais impressões sobre o mercado. Os executivos consultados ocupam cargos que vão desde posições de suporte à gestão até diretoria.
Novos contratados
O levantamento também considerou como as empresas planejam lidar com a remuneração para novos profissionais. Quando perguntadas sobre quanto pretendem aumentar nos salários das possíveis contratações, 33,3% das organizações respondentes afirmaram que a elevação será de 6 a 10%, superando as que devem aumentar de 1 a 5% (25,3%), 11 a 20% (14,7%), 21 a 30% (3%) e 31% ou mais (0,6%). As organizações que não irão aumentar somaram 23,1%.
"É crucial que as empresas mantenham uma estratégia robusta de remuneração, alinhada ao mercado e com diferenciais que encantem o candidato. Oferecer pacotes de salário competitivos e programas de incentivo que promovam reconhecimento e engajamento não só fortalece o capital humano, mas também reduz a rotatividade", conclui Dedini.
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