O Conselho Fiscal do Vasco aprovou, com ressalvas, a proposta orçamentária para 2023. Com as devidas projeções, o resultado previsto no orçamento é um superávit de R$ 320.447. Para este ano, o clube terá uma receita de R$ 13.956.430 e uma despesa de R$ 13.635.983.
A ressalva feita é justamente em cima dos repasses de custos de ingressos com descontos aos sócios estatutários. O valor projetado para 2023 foi em cima do número de sócios estatutários que adquirem ingressos multiplicado por R$ 20 por mês.
O Conselho do Vasco entende que a base de cálculo seria dada pelo número total de sócios estatutários da base atual. Independente da aquisição ou não pelo sócio do ingresso das partidas. Com isso, foi recomendada a revisão do dispositivo contratual para que seja explicado com clareza, se a base de sócios a ser considerada é apenas a dos que adquirem o ingressos.
Dentro do orçamento consta que o Vasco receberá R$ 1,012 milhão ao ano pelo aluguel de São Januário. Por outro lado, não constam as despesas que recaem sobre o complexo. Isso porque tudo será custeado pela SAF. Outro ponto importante é o Colégio Vasco da Gama, que é integralmente bancado pela SAF. Toda a movimentação financeira deve ser feita pelo clube e a Sociedade Anônima do Futebol fará um reembolso.
As projeções referentes ao pagamento de dívidas com o Regime Centralizado de Execuções (RCE) não foram enviadas ao Conselho Fiscal. Mas deverão ser acompanhadas de perto no decorrer do ano, assim como os demais compromissos ligados ao relacionamento com a Vasco SAF.
O Conselho também ressalta que é importante que a diretoria administrativa acompanhe o andamento da realização de haveres e deveres dos acionistas da Sociedade Anônima do Futebol, conforme está previsto no acordo.