Jogador do Chelsea, Havertz é um dos nomes da nova geração da AlemanhaTHOMAS KIENZLE / AFP

Os companheiros de Havertz no Chelsea o chamam de burro, mas não é por besteiras que faz em campo, e sim pelo amor que tem por esses animais. Quem explica é o próprio jogador de 23 anos.
"Desde sempre senti uma relação especial com burros. É um animal muito calmo, talvez me tenha personificado neles, porque também sou assim. Estão sempre relaxados, não fazem muito, só querem viver a sua vida. Sempre gostei deles. E quando perco, vou ficar com eles. Fico de olho e vejo algo de humano neles. É uma maneira de me recuperar, é um lugar onde me sinto em paz", contou em entrevista ao jornal inglês 'The Guardian'.
Essa mentalidade em busca de serenidade é como Havertz tenta viver. Apesar de considerar o futebol a melhor coisa do mundo, o jogador do Chelsea e da seleção da Alemanha também ressalta:
"O futebol não é a coisa mais importante da minha vida. Outras coisas são talvez 100 vezes mais importantes. Não é fácil dizer e as pessoas podem não gostar , mas é como me sinto".
Segunda contratação mais cara do Chelsea em 2018, por 71,6 milhões de libras (R$ 345 milhões, na cotação da época) pagos ao Bayer Leverkusen, Havertz admitiu que sentiu a pressão e criticou o valor pago pelos clubes.
"Não entendo como se paga tanto dinheiro, mas é normal no futebol. Basta vermos as últimas transferências. Isso traz pressão, porque as pessoas pensam que você é o Messi. Eu tinha 20, 21 anos. As pessoas não veem isso e você sente essa tensão", completou.