Flamengo e Fluminense decidem o Campeonato Carioca pelo quarto ano consecutivoMarcelo Gonçalves/Fluminense FC
Rio - Flamengo e Fluminense decidem a partir deste sábado (1), às 20h30 (de Brasília), no Maracanã, o título do Campeonato Carioca. Pelo quarto ano consecutivo, a dupla Fla-Flu chega à final da competição. Os números comprovam novamente a superioridade dos rivais, que crescem principalmente nos momentos decisivos, e são os maiores campeões do estadual.
Além de finalistas do Carioca pelo quarto ano consecutivo, o título da Taça Guanabara também ficou com um time da dupla pelo quarto ano seguido. Em 2020 e 2021, o Flamengo foi bicampeão do turno. Já em 2022 e 2023, o Fluminense conquistou o bicampeonato. O Tricolor, agora, busca repetir o feito com o título estadual para encerrar um jejum de bi que dura desde 1983 e 1984.
Campeão da Taça Guanabara pelo segundo ano consecutivo, o Fluminense sobrou diante dos rivais. O Tricolor foi o time com mais vitórias (8), teve a melhor defesa (4 gols sofridos), o segundo melhor ataque (20 gols marcados) e o melhor saldo de gols (16). Além disso, teve menos derrotas (2) - empatado com Vasco e Flamengo - e foi o único com apenas um empate.
Já o Flamengo, por sua vez, deixou o título escapar com a derrota diante do Fluminense, na última rodada. O Rubro-Negro teve a segunda melhor defesa (6 gols sofridos), o terceiro melhor ataque (19) e foi o time com menos derrotas (2) - empatado com Fluminense e Vasco. Apesar de terminar o turno em terceiro lugar, mostrou sua superioridade sobre o Vasco, na semifinal - que ainda jogou com vantagem do empate.
'Dinizismo' no Fluminense
Comandado por Fernando Diniz, o Fluminense se destaca principalmente pelo o seu jogo de pressão alta e troca de passes. O Tricolor foi o time que mais trocou passes no Campeonato Carioca e isso justifica o domínio dos jogos contra todos os adversários. Em nenhuma partida, o Flu foi superado em finalizações, chances criadas, passes certos e posse de bola - mesmo nas derrotas.
A movimentação e a versatilidade são outros pontos a favor do Fluminense. No jogo que garantiu o título da Taça Guanabara, o Tricolor buscou a virada no segundo tempo após o técnico Fernando Diniz abrir mão de um zagueiro e colocar mais um meia. A proximidade dos atletas num mesmo bloco do campo permite mais opções de passes, confundindo a marcação adversária.
Em contrapartida, o estilo ofensivo do Fluminense deixa espaços. Nas ocasiões em que foi derrotado, os adversários exploraram a falha na transição defensiva dos tricolores. O Volta Redonda, em duas ocasiões, executou o plano com excelência. Entretanto, não resistiu à pressão ofensiva no segundo jogo da semifinal e foi derrotado com um acachapante 7 a 0.
Flamengo tenta assimilar novo estilo
O Flamengo de Vítor Pereira tem apresentado como forte característica no início da temporada os gols em jogadas aéreas, usando o artilheiro Pedro como referência, além do poder ofensivo dos zagueiros. Fabrício Bruno é o grande destaque, com três gols marcados.
Na fase construtiva, ainda há cobranças por uma mudança do estilo de jogo. Outrora acostumado a trabalhar bem pelo corredor central, utilizando o meio-campo qualificado, o Flamengo vem apostando mais em rodar a bola pelos lados, mesmo com poucas opções nas extremidades no começo do ano.
Na fase construtiva, ainda há cobranças por uma mudança do estilo de jogo. Outrora acostumado a trabalhar bem pelo corredor central, utilizando o meio-campo qualificado, o Flamengo vem apostando mais em rodar a bola pelos lados, mesmo com poucas opções nas extremidades no começo do ano.
Por outro lado, o ponto fraco do sistema defensivo do treinador português é justamente o mesmo que o ponto forte na frente. A defesa do Flamengo tem cedido espaços pelos lados e sofrido muitos gols com o jogo aéreo. Foi justamente numa jogada aérea que perderam o título da Taça Guanabara.
Domínio na semifinal
O desempenho de Flamengo e Fluminense na semifinal deixa mais evidente o motivo da dupla dominar o futebol carioca nos últimos anos. Ambos tiveram que enfrentar os algozes da Taça Guanabara, sofreram, mas conseguiram superar os obstáculos para chegarem à final.
O Flamengo teve trabalho no primeiro jogo contra o Vasco, mas sofreu menos na segunda partida. Na soma das duas partidas, o Rubro-Negro marcou seis vezes e sofreu três gols - venceu na ida por 3 a 2 e na volta por 3 a 1.
Já o Fluminense precisou reverter uma derrota no jogo de ida - onde cedeu apenas duas chances e levou dois gols. Na partida de volta, o Tricolor dominou do início ao fim e venceu por 7 a 0, com quatro gols de Germán Cano.
Somando a campanha na Taça Guanabara e semifinal do Carioca, Fluminense e Flamengo ampliaram o domínio sobre os rivais. O Tricolor é dono do segundo melhor ataque (28) e da melhor defesa (6), enquanto o Rubro-Negro tem o terceiro melhor ataque (25) e a segunda melhor defesa (9). Números que, mais uma vez, escancaram o domínio da dupla no Rio de Janeiro.
O Flamengo teve trabalho no primeiro jogo contra o Vasco, mas sofreu menos na segunda partida. Na soma das duas partidas, o Rubro-Negro marcou seis vezes e sofreu três gols - venceu na ida por 3 a 2 e na volta por 3 a 1.
Já o Fluminense precisou reverter uma derrota no jogo de ida - onde cedeu apenas duas chances e levou dois gols. Na partida de volta, o Tricolor dominou do início ao fim e venceu por 7 a 0, com quatro gols de Germán Cano.
Somando a campanha na Taça Guanabara e semifinal do Carioca, Fluminense e Flamengo ampliaram o domínio sobre os rivais. O Tricolor é dono do segundo melhor ataque (28) e da melhor defesa (6), enquanto o Rubro-Negro tem o terceiro melhor ataque (25) e a segunda melhor defesa (9). Números que, mais uma vez, escancaram o domínio da dupla no Rio de Janeiro.
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