Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, apresentou o relatório da gestão referente ao ano de 2022Foto: Thais Magalhães/CBF

Rio - A CBF fechou 2022 com um faturamento recorde de R$ 1,2 bilhão. Além disso, a entidade teve um superávit de R$ 143 milhões.
Em 2021, vale lembrar, o lucro foi de R$ 68,92 milhões. O valor, portanto, mais do que dobrou em relação ao ano anterior. 
O balanço foi aprovado por unanimidade, nesta terça-feira, pelos 27 presidentes de federações, que fazem parte da Assembleia Geral da CBF. 
"Esses números são a prova do nosso profissionalismo e da confiança do mercado na CBF", disse o presidente Ednaldo Rodrigues.
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Sede da CBF - Lucas Figueiredo/CBF
Sede da CBFLucas Figueiredo/CBF
Conforme apontou o balanço, as receitas com patrocínios chegaram a R$ 567 milhões. Ademais, outras fontes de receita cresceram em relação ao ano anterior: direitos de transmissão e comerciais (ultrapassou o valor de R$ 350 milhões); e bilheteria e premiações das seleções (ficaram acima de R$ 100 milhões).
Por causa do crescimento da receita, a CBF aumentou o investimento no futebol. Assim, contabilizados os gastos com as seleções, a entidade investiu mais de R$ 700 milhões.
Cabe destacar que, de acordo com a Confederação, os clubes das Séries B, C e D do Brasileirão ganharam um aumento nas cotas de participação e nas premiações. Ainda houve mais investimentos nas seleções femininas e nas competições femininas. 
A arbitragem não ficou de fora da equação. Segundo a entidade, um montante também foi injetado para qualificá-la.
"Foi o maior investimento da história da entidade e podem estar certos: vamos investir ainda mais", garantiu Ednaldo Rodrigues.