Seleções brasileiras disputarão Pré-Olímpico e Pan-Americano no fim do anoDivulgação/CBV

O Comitê Olímpico do Brasil conseguiu a confirmação do vôlei do país no torneio Pré-Olímpico e nos Jogos Pan-Americanos, ambos marcados para o fim deste ano. Junto ao Conselho de Ética da entidade após a polêmica envolvendo as punições de Wallace e Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), o COB conseguiu um documento que o autorizava a responder pela modalidade em competições internacionais. As informações são do site "ge".
De acordo com a publicação, projetos sustentados pela entidade não sofrerão alterações quanto ao incentivo, mas agora precisarão de execução diretamente por parte do COB, sem passar pela CBV. As punições aplicadas pelo CECOB a Wallace e Confederação de Vôlei seguem em vigor.
Com a CBV punida por seis meses e sem poder responder pela modalidade, havia o risco de que as seleções masculina e feminina não disputassem torneios importantes no fim de 2023, como o Pré-Olímpico, já que o Comitê Olímpico Internacional (COI) fala sobre chancela da federação local para registro de jogadores - o que não irá acontecer devido à suspensão.
Membros do COB ainda buscam reuniões com o Conselho de Ética para amenizarem as punições. Wallace foi suspenso por cinco anos, enquanto a CBV perdeu repasse e autoridade no vôlei por seis meses. 

Relembre o caso

No início do ano, em janeiro, Wallace publicou uma foto em um clube de tiro e pediu perguntas aos seguidores. Um deles comentou sobre um tiro no rosto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o oposto do Sada Cruzeiro levantou uma enquete.
No mês seguinte, após denúncia no Conselho de Ética do COB, Wallace foi suspenso por 90 dias e, por conta disso, ficou indisponível para a reta final da Superliga Masculina. O jogador chegou a conseguir liminar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (SJTD), o CECOB ameaçou punição mais grave em caso de atuação do jogador, e isso se confirmou.
Wallace não jogou a semifinal contra São José, mas atuou na grande decisão e marcou o ponto do título do Sada Cruzeiro sobre o Minas. O CECOB, então, por entender que a CBV liberou o jogador mesmo com a punição, aumentou a pena de 90 para cinco anos no atleta e suspendeu a entidade do voleibol por seis meses, cortando repasse de verba.