Sede da CBF, no Rio de JaneiroDivulgação

Rio - A CPI da Manipulação ouviu nesta última segunda-feira (11) um representante da CBF. Na audiência pública, o diretor de competições Júlio Avellar detalhou o trabalho da entidade para combater os esquemas de apostas que manipulam resultados no futebol brasileiro.
O diretor da CBF revelou que a SportsRadar, empresa de tecnologia que monitora movimentações suspeitas em casas de apostas e que presta serviço à entidade, monitora cerca de cinco mil jogos por ano no futebol brasileiro. Júlio Avellar ainda alegou que ninguém tinha conhecimento do esquema de manipulação.
A Operação Penalidade Máxima, do Ministério Público de Goiás (MP/GO), foi responsável pela identificação das manipulações de jogos no futebol brasileiro no ano passado. A CBF compartilhou todos os relatórios que recebeu sobre as partidas investigadas com os órgãos competentes.
Além disso, Júlio Avellar informou que a CBF mudou o Regulamento Geral de Competições, permitindo que pessoas envolvidas com manipulação de jogos e resultados possam sofrer também punições administrativas, independentes de outras existentes no CBJD e na Legislação Federal.
A CPI da Manipulação do Futebol esperava ouvir o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, mas ele justificou ausência alegando estar com a seleção brasileira em Lima, no Peru. Além do diretor Júlio Avellar, outros ex-dirigentes da entidade participaram da reunião pública da CPI.