Luis Díaz, atacante do LiverpoolDivulgação/Liverpool

Rio - O atacante do Liverpool, Luis Díaz, de 26 anos, vem passando por um drama desde o último dia 28, quando seus pais foram sequestrados. De acordo com informações da rádio colombiana Blu Radio, a responsável pelo crime foi uma guerrilheira que usa o codinome "Patricia", que lidera o grupo extremista Exército da Libertação Nacional (ELN).
O pai do jogador, Luis Manuel Díaz, continua sob a custódia do ELN, enquanto a mãe do atleta foi liberada cerca de 24 horas após o sequestro. A polícia local já ofereceu uma recompensa de 200 milhões de pesos colombianos (cerca de R$ 240 mil na cotação atual) para quem tiver informações que possam indicar onde o refém está sendo mantido. 
De acordo com a imprensa colombiana, "Patricia" faz parte do grupo desde 2006, e já passou por diversas funções dentro da organização. Ela se tornou uma das lideranças do grupo em 2015, e, de acordo com registros, em 2016 ela foi chefe do departamento financeiro da Cúpula Militar da Colômbia.
Na última quinta, o governo colombiano estabeleceu uma série de medidas para iniciar as tratativas com o ELN, para agilizar o processo de liberação de Luis Manuel Diaz. Em nota, foi exigida a libração "imediata" do pai do jogador, bem como a garantia de sua segurança. Enquanto isso, a polícia da Colômbia mantém as buscas pelo local do cativeiro, mobilizando uma força de 130 policiais civis, 110 policiais militares, além de uma equipe de busca especializada, que conta com um helicóptero.