Messi criticou polícia por confusão antes de Brasil x Argentina no MaracanãReginaldo Pimenta/Agência O Dia
Messi condena postura da polícia contra argentinos no Maracanã: 'Mais uma vez no Brasil'
Craque argentino recordou confusão na final da Libertadores e afirmou que poderia ter acontecido uma desgraça
Rio - Lionel Messi não poupou críticas à atuação da Polícia Militar na confusão antes da partida entre Brasil e Argentina, na última terça-feira (21), no Maracanã. Ainda no gramado, após a vitória por 1 a 0 de sua equipe, o craque lamentou o ocorrido nas arquibancadas antes de a bola rolar.
"Vimos como estavam batendo nas pessoas. Vimos já como reprimiram na final da Libertadores, batendo com os cassetetes. Havia jogadores que tinham familiares ali. Pensamos em todos, claro. Nas famílias que não sabem o que estava acontecendo, e um jogo chegar a esse ponto, fica secundário", disse Messi, que não hesitou em tirar sua equipe de campo diante da pancadaria. Segundo o camisa 10, os argentinos não cogitaram se recusarem a jogar.
"Era mais uma maneira de que se tranquilize um pouco. Daqui de baixo (do campo) não podíamos fazer muito. Víamos estavam batendo nas pessoas, como empurravam para trás. Podia acontecer uma desgraça. Por isso decidimos ir para dentro, perguntar como estavam os familiares, as pessoas que estavam aí, averiguar um pouco tudo, e depois saímos”, completou.
Mais tarde, em suas redes sociais, Messi voltou a condenar as cenas lamentáveis na arquibancada do Maracanã e a postura dos policiais.
"Essa equipe segue fazendo história. Grande vitória no Maracanã, ainda que fique marcada pela repressão aos argentinos uma vez mais no Brasil. Isso não se pode tolerar, é uma loucura que tem que terminar já!!", escreveu.
Com a bola rolando, o Brasil perdeu por 1 a 0 e acumulou sua terceira derrota seguida nas Eliminatórias. Com isso, a Seleção permanece com sete pontos na tabela de classificação e foi para a sexta colocação. Já a Argentina é líder absoluta, com 15 pontos. Os times voltam a campo pelas Eliminatórias somente em setembro de 2024.
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