Jenni Hermoso, jogadora da seleção espanhola, e o ex-predisente da federação espanhola, Luis RubialesDivulgação
Ex-dirigente 'escapa' de ser preso e recebe multa por beijo forçado em Hermoso
Tribunal espanhol decide que Rubiales terá de pagar à jogadora cerca de R$ 64,2 mil
O ex-presidente da Federação Espanhola de Futebol, Luis Rubiales, não será preso, mas terá de pagar uma multa pelo beijo forçado à jogadora Jenni Hermoso. O Tribunal Nacional Espanhol condenou o dirigente a pagar um total de 10,8 mil euros (cerda de R$ 64,2 mil), divididos em 20 euros (R$ 119) por 18 meses.
Acusado de de agressão sexual, ele evitou a prisão e está proibido de se aproximar da jogadora a menos de 200 metros.
O julgamento durou duas semanas e resultou na absolvição de Rubiales da acusação de coação. Jorge Vilda, Albert Luque e Rubén Rivera, que também eram réus no processo, foram inocentados.
Jenni Hermoso foi uma das principais vozes no caso, afirmando que um dos dias mais felizes da sua vida foi "manchado" pelo ocorrido. Após a conquista da Copa do Mundo de 2023, ela foi beijada à força pelo dirigente após receber a medalha dele.
Em depoimento, ela destacou que nunca consentiu o beijo e que sofreu pressão para gravar um vídeo minimizando o episódio. Seu irmão também relatou que foi coagido por aliados de Rubiales, que negou qualquer tentativa de intimidação.
O ex-presidente da federação afirmou, em depoimento, que perguntou à jogadora se poderia beijá-la e recebeu o consentimento dela.
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