Bruno Lage, técnico do BotafogoVitor Silva / Botafogo

Em seu momento mais delicado, o Botafogo ainda não conseguiu duas vitórias seguidas no Brasileirão sob o comando de Bruno Lage. Com apenas uma vitória nos últimos quatro jogos, o Glorioso viu o Palmeiras diminuir a vantagem para sete pontos, e um dos pontos que pode explicar essa queda de desempenho está na eficiência defensiva do time.
Em oito rodadas com o novo treinador, a equipe sofreu os mesmos sete gols que nos 12 jogos sob o comando de Luís Castro, que foi comandar o Al-Nassr, da Arábia Saudita. Os números atuais da defesa não são ruins e os do antecessor estavam fora da curva, mas fizeram a diferença para a arrancada.
Se antes o Botafogo precisava de quase duas partidas para levar um gol, agora a média é quase de um por rodada. Com Castro, o time não foi vazado sete vezes, enquanto que, com Lage, foram apenas quatro.
Como resultado, o impressionante aproveitamento de 83,3% nas 12 primeiras rodadas caiu para 50% nas últimas oito, sob a nova gestão.
Como prova da importância da defesa para o time nesta temporada, com o interino Claudio Caçapa entre os dois portugueses, o Glorioso fez três jogos do Brasileirão e venceu os três sem sofrer gol (Vasco e Red Bull Bragantino em casa, e Grêmio fora).