Marcelo Paz, presidente do FortalezaMatheus Amorim/Fortaleza

Fortaleza - O presidente do Fortaleza, Marcelo Paz, negou ter pedido para a CBF o adiamento da partida contra o Botafogo. O jogo seria realizado na terça-feira (24), mas será marcado para uma nova data por causa da suspensão do confronto do Glorioso contra o Athletico-PR, no último sábado. Com problemas de energia no Estádio Nilton Santos, os 40 minutos restantes foram disputados na tarde de domingo (22).
"O Fortaleza não moveu uma palha para isso. O jogo foi cancelado porque faltou luz no estádio do Botafogo. Aconteceu um problema no jogo, teve que ser adiado, pode acontecer. Com o adiamento, não se tem as 66 horas de espaço entre um jogo e outro. Foi tudo desmobilizado", explicou Marcelo Paz, em entrevista à Rádio Jovem Pan. 
Paz contou que sua equipe estaria pronta para jogar caso houvesse a confirmação da partida e ressaltou que o Fortaleza não teve culpa sobre o cancelamento.
"Estou falando como presidente que participa de tudo o futebol. Estava no avião voltando do jogo, veio a confirmação de jogo cancelado e, ato contínuo, cancelamento de terça. Que culpa temos? Estávamos preparados para jogar. Se houve cancelamento, vamos nos mobilizar de outra forma para um jogo importante, que é a final. As pessoas têm que pensar no todo. Cada um olha para o seu, faz parte da disputa", disse. 
O presidente do Fortaleza ainda alfinetou o Botafogo ao dizer que o Alvinegro gostaria de enfrentar o seu time mais fragilizado. Cabe destacar que o Tricolor do Pici encara a LDU, do Equador, pela final da Sul-Americana, no próximo sábado (28), no Uruguai. 
"Entendo o pleito do Botafogo, querem pegar o Fortaleza mais fragilizado, isso é óbvio. O mesmo Botafogo reclamou publicamente há um tempo atrás de jogar quarta e sábado clássico com Flamengo. Entendo o pleito do Botafogo, mas o Fortaleza já se desmobilizou, não tem mais lógica o jogo acontecer", completou. 
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) negou o pedido do Botafogo, que tentava reverter a decisão do adiamento da partida contra o Fortaleza. O presidente do tribunal José Perdiz considerou a autonomia do Departamento de Competições da CBF.