Dono da SAF do Botafogo, John Textor sugere solução para problemas com os gramados naturais no BrasilVitor Silva / Botafogo
Textor defende sintético e pede melhoria nos campo naturais: 'Pasto de vaca'
Dono da SAF do Botafogo dá sugestão de qual tipo de grama os clubes brasileiros deveriam utilizar
O dono da SAF do Botafogo, John Textor, saiu em defesa do campo sintético do estádio Nilton Santos. Em meio à polêmica com o manifesto de jogadores contrários aos jogos em pisos desse tipo, o empresário americano não se mostrou contrário se, no futuro, houver obrigação de utilização de grama natural, mas criticou a qualidade atual deste tipo.
"Se decidirem se livrar do (campo) artificial, têm que aumentar o nível da grama natural. Eu sugeriria um campo da Desso, que temos na Premier League, 20% híbrido e 80% grama. Incrível. Nossos clubes têm dinheiro na primeira divisão. Custa 1,3 milhão de dólares. Parem de falar do nosso campo. Se quiser falar sobre grama, tem que melhorar ao redor do país", afirmou.
Textor também discordou de quem afirma que o Botafogo e outros clubes que utilizam grama sintética terem vantagem nos jogos sobre os outros que treinam e jogam no natural. E voltou a defender o campo do Nilton Santos, principalmente em relação ao número de lesões de jogadores.
"Eu acho que não temos uma quantidade grande de vantagem. Fomos o melhor time fora de casa no ano passado. Onde está a vantagem? Jogamos no campo deles e ainda estávamos vencendo. Achamos que esse campo reduz as lesões, comparado a outros campos que temos aqui no Brasil. Eu não entendo completamente a razão para isso. Mas se a raiz está rasa, a grama (natural) sai. Parece um pasto de vaca", completou.
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