Léo CoelhoDivulgação / Botafogo
Em meio a imbróglio na SAF, diretor do Botafogo garante ambiente blindado no Botafogo
Léo Coelho também ressaltou que o imbróglio jurídico não interfere o caixa do Alvinegro
Rio - O diretor de coordenação de futebol da SAF do Botafogo, Léo Coelho, falou sobre as disputas jurídicas e societárias entre John Textor e a Eagle Football Holdings. Após o sorteio das quartas de finais da Copa do Brasil, nesta terça-feira (12), o dirigente destacou que situação não interfere no trabalho do futebol do Glorioso.
"A situação extracampo fica em outra esfera. Nós do futebol estamos muito bem blindados. Seguimos nosso trabalho e convicção com a segurança de que sigamos o trabalho bem feito, que vem sendo feito há alguns anos. Da nossa parte, não interfere no nosso trabalho", disse Léo Coelho.
Essa é a primeira vez que um dirigente da SAF comentou sobre a crise societária. O treinador Davide Ancelotti, após a vitória na volta das oitavas de finais da Copa do Brasil sobre o Bragantino por 1 a 0, havia se manifestado sobre e falou em "ambiente protegido".
A crise societária se desencadeou depois que John Textor deixou a presidência do Lyon, em julho. Com problemas financeiros graves que quase levaram o time a punição de rebaixamento, a nova diretoria da equipe francesa fez o rompimento do sistema de compartilhamento das finanças dos clube da Eagle Holding.
Ao sair do controle da rede de clubes e tentar recomprar o Botafogo por outra empresa, o americano seria afastado pelos investidores que o ajudaram financeiramente a adquirir o Lyon. Entretanto, em uma manobra com o conselho deliberativo do Glorioso, John Textor conseguiu se manter.
Recentemente, o Glorioso enviou uma carta ao Lyon em que afirmou ter vendido jogadores com a intenção de ajudar a situação financeira do clube francês. Além disso, houve o empréstimo sem custos de Thiago Almada. Agora, o Glorioso cobra um reembolso de mais de R$ 410 milhões dos franceses.
Perguntado sobre a saúde financeira da SAF, Léo Coelho ressaltou que o imbróglio jurídico não interfere o caixa do Alvinegro. Além disso, explicou que os dirigentes estão operando de acordo com orçamento previsto no início do ano.
"A gestão financeira nada tem a ver nesse momento com o processo judicial, que existe entre a Eagle e os acionistas deles. Para nós, seguimos com o planejamento orçamentário que definimos no início do ano, a programação, e o planejamento com que estamos conquistando os resultados necessários", completou.

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