John Textor, dono da SAF do Botafogo, está em litígio com a EagleVítor Silva / Botafogo
O juiz Marcelo Mondego de Carvalho Lima, da 2ª Vara Empresarial da Capital, anulou a reunião da SAF do Botafogo sem a presença de representantes da Eagle Football, realizada em 17 de julho. Por outro lado, John Textor obteve uma vitória parcial, ao ser mantido à frente do futebol do Glorioso.
Pela decisão na Justiça, o empresário estadunidense continua no comando da SAF até que a Câmara Arbitral da Fundação Getúlio Vargas(FGV) analise o processo. A informação é de 'O Globo' e foi confirmada por O Dia.
Apesar de seguir no controle do Botafogo, Textor agora precisará da aprovação da Eagle para algumas situações que planejava, segundo o juiz. Uma delas era a opção de emitir mais ações da SAF, para que ele pudesse comprar e se manter como sócio majoritário, levando os ativos para as Ilhas Cayman
Essa opção foi um dos assuntos tratados pela reunião em junho, o que permitira um aumento de capital de R$ 650 milhões, o que também foi anulado. Além disso, foi aprovado um empréstimo de 100 milhões de euros, que também não tem mais validade.
A Eagle alegava na ação que essas duas operações fariam com que ela deixasse de ser a sócia majoritária. Segundo Marcelo Mondego, tanto o grupo quanto a SAF do Botafogo concordaram com a anulação dessa reunião.
A briga pelo controle da SAF permanece nos bastidores, e agora espera-se pela marcação de audiência na Câmara Arbitral para que haja um ponto final. Até lá, as partes seguem em tratativas em busca de um acordo.
O próprio Textor já confirmou que não pretende mais comprar ativos da SAF alvinegra com a criação de uma nova Eagle nas Ilhas Cayman.
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