Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e Marcos Braz, vice de futebolAlexandre Vidal

O Flamengo foi a Cariacica-ES jogar contra o Athlético-PR com dois objetivos: vencer para não perder contato com os líderes do Campeonato Brasileiro e para ter tranquilidade até o primeiro jogo da final da Copa do Brasil, neste domingo, contra o São Paulo, no Maracanã.
A diretoria do clube sabia da importância da partida, e o clima era de tensão entre os dirigentes rubro-negros, desde a chegada ao Espírito Santo. Muito cobrados, Marcos Braz e Rodolfo Landim foram recebidos debaixo de muito protesto pela torcida capixaba.
Sampaoli montou um esquema confuso, onde os jogadores ficaram nitidamente perdidos em campo, sem saber qual função realizar.
Apesar de ter sido treinado, o esquema naufragou e a equipe rubro-negra perdeu por 3 a 0 para a equipe paranaense, com Gabriel sendo expulso e David Luiz protagonizando cenas dantescas no meio de campo.
O resultado foi o aumento da crise interna rubro-negra, que fez com que uma reunião de emergência fosse convocada. O conselho de futebol do Flamengo deve se reunir ainda nesta quinta para discutir a situação de Jorge Sampaoli.
Marcos Braz também balança no cargo de vice-presidente de futebol do clube, uma vez que vários apoiadores de Landim já pedem a sua saída do comando do departamento mais importante do clube há algum tempo.
Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo - Gilvan de Souza/Flamengo
Marcos Braz, vice-presidente de futebol do FlamengoGilvan de Souza/Flamengo
Dificilmente Sampaoli e Braz deixarão o clube antes das finais da Copa do Brasil, mas a cobrança sobre Landim, que garantia o treinador praticamente sozinho, aumentou demais nas últimas horas e o mandatário rubro-negro pode não ter como manter o técnico por muito mais tempo.
A torcida também prepara um protesto para acontecer nesta quinta-feira na Gávea, onde os alvos, além de Rodolfo Landim, serão Marcos Braz, alguns jogadores, Sampaoli e a reformulação imediata do elenco.
sampaoli - divulgação
sampaolidivulgação
Às vésperas da final da Copa do Brasil, o Flamengo de Landim vive sua pior crise em 6 anos.