Vítor Pereira tem aproveitamento ruim em clássicos desde sua chegada ao BrasilMarcelo Cortes / Flamengo

Rio - Cada vez mais pressionado no comando do Flamengo, o técnico Vítor Pereira chega à fase final do Campeonato Carioca tentando ganhar uma sobrevida no cargo e buscando seu primeiro título pelo clube. Para isso, o treinador português precisará driblar seu histórico ruim em clássicos e superar o Vasco, adversário na semifinal. O primeiro jogo acontecerá na próxima segunda-feira, às 21h10, no Maracanã.
Desde que chegou ao Brasil, em 2022, para treinar o Corinthians, Vítor Pereira tem deixado a desejar quando o assunto é clássicos. Somando os duelos que o treinador teve à frente do time paulista e do Flamengo, foram 14 jogos, com duas vitórias, nove derrotas e três empates, o que lhe dá um aproveitamento de apenas 21,42%.
Pelo Flamengo, inclusive, Vítor Pereira ainda está em busca sua primeira vitória em clássicos à beira do campo. O português não conseguiu comandar o time na vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, em Brasília. Na ocasião, o Rubro-Negro mandou um time alternativo para a partida e Vítor ficou no Rio para dar treino aos titulares, de olho na disputa da Recopa, que aconteceria na mesma semana. O treinador tentou embarcar para a capital federal no dia do jogo após comandar a atividade no Ninho do Urubu, mas não conseguiu chegar ao aeroporto devido ao trânsito, que estava conturbado por conta do carnaval, e acabou perdendo o voo. Ele foi substituído pelo auxiliar Rui Quinta.
Nas duas vezes em que esteve com o Flamengo em clássicos, Vítor acabou amargando resultados negativos. O Rubro-Negro perdeu por 1 a 0 para o Vasco, rival da semifinal do Carioca, e foi superado por 2 a 1 pelo Fluminense, em jogo que valia o título da Taça Guanabara.
O Flamengo enfrenta um momento conturbado neste início de ano. Sob o comando de Vítor Pereira, o Rubro-Negro não conseguiu vencer nenhum dos quatro títulos que disputou até o momento, amargando o vice na Recopa e na Supercopa do Brasil e o terceiro lugar no Mundial e na Taça Guanabara. O técnico está bastante pressionado pela torcida e internamente, e a conquista do Campeonato Carioca é vista como essencial para sua manutenção no cargo.