David Luiz comemorando título da Libertadores pelo Flamengo em Guayaquil, no EquadorGilvan de Souza / Flamengo

Equador - A estreia do Flamengo na Libertadores, nesta quarta-feira (5), contra o Aucas, será em um lugar especial para os rubro-negros. Após pouco mais de cinco meses, o clube volta ao Equador, país onde conquistou o tricampeonato da competição sul-americana, e buscará manter um triunfo da atual geração: garantir a vitória na primeira partida da competição.
No ano mágico de 2019, a equipe, na época comandada por Abel Braga, foi até a altitude de Oruro, na Bolívia para enfrentar o San José. Em partida marcada por uma atuação espetacular de Diego Alves, o Rubro-Negro venceu o duelo por 1 a 0, com gol de Gabigol, que iniciava sua trajetória no clube.
Um ano depois, o Flamengo contou com a grande atuação do Everton Ribeiro para, em sua estreia na Libertadores, vencer o Junior Barranquilla, na Colômbia, por 2 a 1. O camisa 7 marcou os dois gols do clube da Gávea no duelo, e Teófilo Gutiérrez descontou para a equipe adversária.
Em 2021, um velho conhecido do Flamengo foi o adversário logo na estreia da Libertadores: o Vélez Sarsfield, da Argentina. Mais uma vez jogando fora de casa, a equipe de Rogério Ceni, recém-campeã do Brasileirão, venceu os "Hermanos" por 3 a 2, com gols de Willian Arão, Gabigol e Arrascaeta. Ex-jogador rubro-negro, Mancuello esteve em campo pelo Vélez e, inclusive, foi expulso no fim da partida.
A campanha do título do ano passado, que terminou com a coroação em Guayaquil, teve início no Peru. No dia 5 de abril, o Flamengo enfrentou o Sporting Cristal, e garantiu uma vitória tranquila por 2 a 0. Bruno Henrique e Matheuzinho foram os autores dos gols da primeira partida do Rubro-Negro no ano da conquista do terceiro troféu da competição.
Os resultados nas primeiras partidas mostram, cada vez mais, a tradição rubro-negra na Libertadores. Em entrevista recente ao "ge", o lateral-esquerdo Filipe Luís destacou que, a cada ano que passa, o clube da Gávea fica ainda mais "cascudo" na competição.
"É muito difícil de ganhar (a Libertadores), por sorte o Flamengo tem uma tradição forte. Já tem o título de 81 e agora essas três finais seguidas. Estamos cada vez com mais experiência para jogar esses jogos, que realmente são jogos diferentes", destacou o camisa 16.
Com algumas renovações no elenco, mas a permanência da maioria dos medalhões, o clube se prepara para tentar manter tal hegemonia da atual geração nas partidas iniciais da Libertadores. O duelo com o Aucas, nesta quarta-feira (5), será disputado às 19h (horário de Brasília), no Estádio Gonzalo Pozo Ripalda, em Quito.
*Reportagem do estagiário Gabriel Orphão sob supervisão de Lucas Felbinger