Gonzalo Plata está livre para jogar na LibertadoresGilvan de Souza/Flamengo

A Conmebol não perdeu tempo e anulou o cartão vermelho que Gonzalo Plata recebeu na vitória do Flamengo por 2 a 1 sobre o Estudiantes, pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores. A entidade sul-americana enviou um novo documento de comunicação de medidas disciplinares ao Rubro-Negro, desta vez sem a suspensão automática do atacante e com apenas um amarelo que ele recebeu, assim como outros três companheiros.
Com a nova decisão, Gonzalo Plata está livre para entrar em campo na partida de volta, quinta-feira (25), na Argentina.

Novo documento confirma anulação de cartão

A mudança ocorre pouco depois de o Flamengo publicar uma nota oficial condenando a atuação do árbitro colombiano Andrés Rojas. O clube também comunicou que iria entrar com um pedido de anulação do cartão vermelho por causa do erro da marcação, confirmado pela análise do VAR sobre o lance.
No primeiro documento enviado pela Conmebol, no início da manhã, aparecem duas divisões de medidas disciplinares. A primeira dizia "Expulsão por duas advertências" e incluía o nome de Gonzalo Plata, além do aviso que ele estava suspenso "de acordo com os artigos 70 e seguintes do Código Disciplinar".
Primeira comunicação de medidas disciplinares enviada ao Flamengo cita expulsão de Plata por dois cartões amarelos - Reprodução de documento
Primeira comunicação de medidas disciplinares enviada ao Flamengo cita expulsão de Plata por dois cartões amarelosReprodução de documento
no segundo documento enviado ao Flamengo no início da tarde, essa parte foi retirada, deixando apenas "advertências de jogadores", com o primeiro cartão amarelo recebido pelo atacante colombiano. Além dele, Samuel Lino, Saúl e Bruno Henrique também foram advertidos.
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O que aconteceu em Flamengo x Estudiantes

Gonzalo Plata foi expulso ao receber o segundo cartão amarelo, aos 36 minutos do segundo tempo, quando o Flamengo vencia a partida por 2 a 0. O atacante colocou o pé na direção da bola e recebeu um chute do defensor do Estudiantes.
No entendimento da arbitragem, a falta foi do equatoriano, o que gerou revolta entre os rubro-negros, que pediram pênalti, o que também não ocorreu.
O VAR analisou o lance e viu falta do defensor argentino fora da área, mas não pôde interferir porque o protocolo só permite que o árbitro de vídeo entre em ação em casos como esse se houver cartão vermelho direto ou marcação de pênalti.