Em recuperação de um estiramento no ligamento do tornozelo direito, Léo Ortiz mostrou estar confiante para voltar a jogar nesta quarta-feira (10). O Rubro-Negro terá o Cruz Azul (México) pela frente no 'Derbi das Américas', pela Copa Interncontinental, às 14h (de Brasília), no Catar.
“Estou bem, cada vez melhor. Esses treinos nas últimas semanas, antes da final da Libertadores e do Mundial, estão sendo muito importantes. É uma lesão muito chata, das maiores que tive. Mas o importante é a maneira que você lida com isso: esses treinos mais fortes com o grupo estão me deixando mais confiante para voltar. Estou com saudades de estar em campo”, afirmou o jogador, em entrevista à 'Flamengo TV'.
O zagueiro chegou a atuar no sacrifício no duelo de volta da semifinal da Libertadores, contra o Racing, na Argentina. No entanto, agravou o problema e não conseguiu ficar à disposição para a decisão do torneio continental, em novembro.
“Eu acho que se já tivesse vivenciado uma final da Libertadores, teria sido mais fácil. Foi minha primeira oportunidade de vivenciar e foi difícil tomar essa decisão de falar isso. Mas era momento de pensar exclusivamente no grupo, no Flamengo, e tirar essa vaidade de disputar a primeira final. Eu poderia jogar, realizar meu sonho, e atrapalhar (o time) por esse problema”, disse o defensor.
Léo Ortiz chegou no Flamengo em março de 2024. Em 54 partidas, fez 4 gols e deixou 2 assistências.
Veja outras respostas de Léo Ortiz
. Copa Intercontinental: “Primeiro, vem o Cruz Azul, que jogou recentemente, chegou mais perto do jogo, pode sentir o fuso horário. Mas não serve de nada se não fizermos por merecer em campo, é o que estamos buscando nos treinos, o Filipe Luís colocando a maneira como vão nos marcar e como devemos marcá-los. É a primeira de três finais. Não tem repescagem. É ganhar para alcançar o objetivo de ser campeão mundial”.
. Sonho de conquistar mais um título: “A gente já está marcado, isso não tem como tirar. Conseguimos o tetracampeonato, o ênea do Brasileiro. Esse patamar de Zico, Andrade, Adílio, Leandro... São poucos que vão chegar lá, talvez Bruno (Henrique) e Arrasca. Mas podemos ter outro campeão mundial, a gente tem essa oportunidade de falarem: os campeões mundiais de 1981 e 2025. Seria especial, marcaria demais a carreira de todos nós. A gente espera que possa conquistar essa marca especial para o clube e nossas vidas”.
. Amizade com Danilo e Léo Pereira: “É uma parceria muito boa, sabemos o nível um do outro, o quanto cada um foi importante. No início da temporada, o Danilo ficou fora por lesão e jogamos 14 jogos seguidos, eu e Léo Pereira. Agora, no final, aconteceu comigo e eles deram conta do recado. Está sendo uma parceria muito boa, a gente sabe a necessidade de ter jogadores de alto nível na mesma posição. A gente quer jogar todos os jogos, mas aqui é quase impossível, jogão toda quarta e domingo. Criamos essa parceria, que está sendo muito benéfica para o Flamengo”.
. Influência do pai na carreira: “Logo pequeno, quando comecei a jogar, eu era pivô (futsal), como meu pai. Depois, quando comecei a entender e gostar, por marcar muito meu pai em casa, em pelada, comecei a tomar gosto por isso. Comecei a conversar com ele e, quando passei a jogar futsal competitivo, virei fixo. Fui para o campo como volante e permaneci assim até o sub-20, quando fui para a zaga, para jogar de frente e não correr tanto. De zagueiro, consigo impactar mais no jogo. E meu pai sempre foi muito tranquilo comigo, com relação a essa pressão de ser filho de jogador. Sempre priorizou o estudo, a escola”.
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