Nino teve mais uma boa atuação na defesa do FluminenseMarcelo Gonçalves / Fluminense

O estilo de jogo ofensivo chama mais a atenção no Fluminense de Fernando Diniz, mas a solidez da defesa ao longo da temporada se mostrou importante mais uma vez, agora no 0 a 0 com o Flamengo na partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Com um a menos por cerca de 50 minutos, contando os acréscimos, desde a expulsão de Felipe Melo, o Tricolor mostrou porque é o clube que mais jogos não sofreu gol entre os 20 da elite do futebol brasileiro.
Além da entrega física no jogo de terça-feira para compensar a desvantagem numérica, o Fluminense também contou com o trabalho do dia a dia de Diniz. Afinal, durante os treinos, é comum os titulares jogarem contra um time com um a mais - e às vezes dois - para aprimorar os passes e também a marcação.
"No nosso treinamento no dia a dia, mesmo com calendário apertado, todo mundo se sacrifica para treinar e ajustar os detalhes", afirmou Pirani.
E essa forma de treinar ajuda em momentos como os que aconteceram contra Flamengo e Cruzeiro, dois jogos nos quais o Tricolor ficou com um a menos e não sofreu gol. No caso dos mineiros, o time jogou sem dois na parte final (Alexsander se machucou e já não tinha mais substituições disponíveis).
Com o bom desempenho defensivo, o Fluminense chegou à 16ª vez sem ser vazado em 27 partidas no ano. Nas últimas 11, em oito não sofreu gol. Segundo o Sofascore, nenhum outro clube da Série A tem desempenho melhor (59,3% dos jogos).
"A nossa segurança é a parte defensiva, é uma equipe que treina muito para não tomar gol. ficamos com um homem a menos contra um time que cria muito e praticamente não oferecemos perigo. Time que toma poucos gols vai brigar bastante em todas as competições", afirmou Guga.