Nino deu uma das duas finalizações que foram ao gol do Flamengo na derrota do Fluminense na Copa do BrasilMarcelo Gonçalves / Fluminense

O Fluminense chegou a cinco partidas sem fazer um gol sequer e amarga o seu pior momento desde o retorno de Fernando Diniz. Para o capitão Nino, a situação incômoda requer mais capricho na hora de realizar as jogadas, mas vê evolução contra Corinthians e Flamengo, mesmo sem balançar redes.
No clássico de quinta-feira (2) pela Copa do Brasil, o Fluminense teve nove finalizações, mas apenas duas foram ao gol, uma do próprio zagueiro, após o intervalo, e a outra de Germán Cano, no primeiro tempo.
"A gente não vence há cinco jogos, mas acho que não podemos colocar os cinco no mesmo pacote. A derrota para o Botafogo foi totalmente diferente da para o Corinthians e para a de hoje (contra o Flamengo). Nós nos portamos bem. Quando não faz gol a gente lamenta, talvez (precise de) um capricho maior no último passe. Mas se jogar como contra Corinthians e Flamengo é natural que consiga voltar a fazer gol. Foram detalhes que fizeram com que o gol não saísse", analisou o zagueiro na zona mista após o jogo no Maracanã.
Nino também garantiu que a cobrança pelo atual momento é a mesma de quando o time estava vencendo, mas há o entendimento no grupo de que é preciso transformar a posse de bola em mais finalizações. Ele também minimizou a dificuldade que o Fluminense vem encontrando em buscar alternativas no banco de reservas para os desfalques e para mudar os jogos.
"Muito complicado falar isso. Chegamos no meio do ano e pouco se falava quando os resultados apareciam. Talvez se uma finalização do Cano tivesse sido gol ninguém estaria falando isso. Temos um bom grupo, que sempre teve a sua força no trabalho. É complicado colocar culpa da desclassificação numa falta de banco de reservas. Há muitas coisas que definem um jogo", afirmou.